A quem serve Sindicato dos
Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap)? Na manhã desta segunda-feira, 29, membros da entidade esqueceram as lições de civismo e
partiram para o ataque. Primeiramente, agrediram fisicamente o governador
Camilo Capiberibe quando ela saia de um evento na Universidade Estadual do
Amapá (Ueap), Centro de Macapá, onde assinou a Lei Estadual que cria o Plano de
Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos docentes efetivos da Universidade do
Estado do Amapá (Ueap) e também lançou o edital de licitação para a construção
do campus próprio da universidade, os manifestantes agrediram fisicamente o
governador.
De acordo com o depoimento dos oficiais que faziam a segurança
dele, os membros do Sinsepeap de maneira coordenada cercaram todas as saídas da
Ueap para se confrontar com o governador, que só não foi espancado porque o
colocaram rapidamente dentro de um veículo, que inclusive foi danificado pelos
manifestantes.
Em seguida, sob o comando do presidente do Sinsepeap, Aroldo
Rabelo, os professores se dirigiram para o Palácio do Setentrião. Lá,
integrantes do sindicato distribuíram ovos para que os professores
arremessassem contra o prédio. A cena durou alguns quatro minutos. Os
servidores foram obrigados a fechar as janelas para não serem atingidos.
Camilo Capiberibe lamentou o ato de vandalismo. Disse que ao
incorporar a regência de classe ao salário do professor, fez com o objetivo de
atender uma antiga reivindicação da categoria, que agora parece não querer mais
o benefício.
O governador, que foi lesionado nas costas e nos braços,
procurou o Centro Integrado em Operações de Segurança Pública, do bairro
Pacoval, para registrar uma ocorrência. “O protesto é um direito do cidadão,
que eu respeito, mas não posso admitir a violência física”.
O delegado Daniel responsável pelo caso, disse que vai abrir
um Inquérito Policial e espera identificar os agressores através de fotografias
e filmagens.
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