Dados
divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Departamento de Desenvolvimento
Industrial da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom),
apontam um aumento de 24% no número de postos de trabalhos com carteira
assinada no Distrito Industrial. O polo de indústrias fica localizado na
divisa entre os municípios de Macapá e Santana.
Um
dos principais métodos utilizados pela equipe para obter um diagnóstico
preciso do quadro evolutivo das empresas e colaboradores do parque
industrial foi o recadastramento dos empreendimentos, o qual é realizado
anualmente.
De acordo com o secretário da Seicom, José Reinaldo Picanço, durante
os quatro primeiros meses de 2014, a coleta de dados foi feita por meio
de visitas periódicas em todas as empresas do Distrito.
"Em
relação aos números de empregos, em 2011, registramos 1.664 pessoas
empregadas diretamente, porém, em 2014, tivemos um salto positivo, e os
números cresceram para 2.067, o que significa um aumento de 24% de
empregos, um maior quantitativo de postos de trabalho desde a criação do
Distrito Industrial, que hoje tem 71 empresas atuando", enumerou.
O relatório produzido pela Seicom confirma o bom cenário da economia
no Amapá, divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelando que, nos
três primeiros anos de gestão do governador Camilo Capiberibe, o Amapá
teve um saldo positivo de 16.903 empregos com carteira assinada, uma
média de 5.398 por ano.
Para
o governador Camilo Capiberibe, a resolução do problema energético
através da federalização da CEA, com garantia de investimentos em
energia, e as grandes obras de infraestrutura, seja na construção de
estradas, pontes, as 22 escolas já construídas e a reestruturação da
rede hospitalar do Estado contribuíram decisivamente para garantir
movimentação econômica e atrair novos investimentos, além de fortalecer
os que já atuam na região.
Novos empreendimentos
O dono da Telhas Metálicas do Brasil, empresário francês Morisse
Didier, após fechar três empreendimentos na Guiana Francesa devido a
crise econômica europeia, escolheu o Amapá para iniciar um novo
investimento e assegura que não se arrependeu.
"O
que mais pesou na minha decisão, quando resolvi investir no Amapá,
foram os incentivos fiscais do governo e a estabilidade política. Não me
arrependo, estou em um mercado promissor", afirmou o empresário, com
sede instalada no polo industrial de Macapá/Santana.
Incentivos fiscais
Para o chefe da Divisão Administrativa do Departamento de
Desenvolvimento Industrial da Seicom, Brito Neto, e também para os
empresários, o governo tem trabalhado de forma excelente na questão dos
incentivos fiscais para poder atrair investidores.
"Através das entrevistas feitas com empresários, pude verificar a
satisfação dos incentivos fiscais e a estabilidade política que toda
área de livre comécio oferece para uma empresa se instalar no parque",
ressaltou.
Além disso, o Governo do Estado tem feito altos investimentos em
várias áreas como infraestrutura, comércio e serviços. Isso reflete
diretamente no setor da construção civil e deixa o Amapá apto a receber
grandes empresas para gerar emprego, renda e desenvolvimento ao Estado.
No mesmo âmbito, também foram concedidas isenções fiscais aos setores de
panificação, bares e restaurantes, além das linhas de crédito
disponibilizadas pela Agência de Fomento do Amapá.
Ações de infraestrutura
Com inúmeras obras executadas no Amapá e sendo ainda uma vitrine para
exportação, por ter localização privilegiada, o Distrito Industrial de
Macapá/Santana tem sido visitado e recebido solicitações semanais de
empresas americanas, inglesas, chinesas, espanholas, indianas, dentre
outras nacionalidades, que pretendem adquirir um lote no parque para
instalar seu empreendimento na região. O maior fluxo de empresas dentro
do polo são empreendimentos ligados à navegação, ou seja, transporte
rodo-fluvial.
Área do parque
A área total do Distrito é de 1.300 hectares e já está toda ocupada.
No entanto, a expansão do Porto do Céu ainda dispõe de inúmeros lotes e
tem um total de 270 hectares de área. O Instituto do Meio Ambiente e de
Ordenamento Territorial do Amapá já está trabalhando a questão das
licenças dos referidos espaços.
Atualmente, existem no Distrito Industrial 71 empresas, sendo 64 em
funcionamento e dez em fase de instalação, que geram 2.067 empregos
diretos distribuídos em 30 atividades industriais, dos quais são 1.821
vagas para homens e 246 para mulheres.
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