Foto: Antonio Cruz / ABr
O Ministério Público investiga irregularidades na Fundação
Sarney, mais especificamente no processo de transição de instituição
privada para pública. A fundação, criada em 1990 para preservar a
memória do senador José Sarney (PMDB-AP), conta com obras de arte,
livros e objetos acumulados pelo político ao longo de sua vida.
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a Promotoria diz que o órgão não foi liquidado, exigência legal para que transferisse seus bens à nova fundação pública.
A passagem da fundação privada para a pública teria elevado
seus gastos com pessoal em 187%, além de ter feito o número de
funcionários dobrar, de 22 para 44. Segundo o MP ainda, o inventário do
acervo, outra exigência legal, nunca foi feito.
Sem patrocínio desde que foi envolvida em suspeitas de mau uso de dinheiro público, a Fundação Sarney começou a ser privatizada em 2011, para passar a se chamar Fundação da Memória Republicana.
O projeto de estatização da entidade chegou à Assembleia
Legislativa maranhense por meio de uma mensagem assinada pela
governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do ex-presidente da República, dizendo que a entidade terá “natureza jurídica pública”.
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