segunda-feira, 29 de julho de 2013

90% dos municípios do Amapá aderem ao Programa Mais Médicos do Governo Federal

Quatorze municípios do Estado do Amapá aderiram ao programa federal "Mais Médicos", segundo dados do Ministério da Saúde, apenas Serra do Navio e Porto Grande não participaram dessa primeira etapa que contou com 3.511 municípios inscritos.

O programa "Mais Médico" do governo federal abre cerca de 10 mil vagas para médicos brasileiros e estrangeiros que têm como principal objetivo levar a assistência médica em lugares onde existe a falta destes profissionais, principalmente em municípios do interior e periferias de grandes cidades, a fim de fortalecer o atendimento na Atenção Básica.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já apresentou ao Ministério da Saúde a necessidade do governo do Amapá em contratar cerca de 260 médicos para suprir a carência em todos os municípios do Estado.

Além da contratação de mais médicos, o programa objetiva maior investimento em infraestrutura para a área da saúde. Serão mais recursos para a construção, reforma e ampliação de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBS) e mais aquisição de equipamentos.
O Governo do Estado do Amapá já está intensificando ampla melhoria para a área da saúde, através de reformas em sua rede hospitalar como as do Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal) e Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), compras de equipamentos e a contratação de mais profissionais da saúde, através do cadastro reserva do concurso público da saúde realizado no primeiro semestre de 2012.

De acordo com o programa federal também serão criadas 11.447 novas vagas para o curso de medicina em todas as regiões do Brasil até 2017.

A Secretária de Estado da Saúde, Olinda Araújo, destaca a importância do programa para os municípios que possuem carência por médicos. "Fortalecer a atenção básica é um dos principais objetivos do governo, e esse programa vem contribuir para melhorar a saúde do povo amapaense e principalmente diminuir as desigualdades da assistência médica em regiões distantes da capital" afirma Olinda.

Mauro Santos/Sesa

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