JEAN-PHILIP STRUCKFolha.com
O senador Gilvam Borges (PDMB) foi vaiado nesta sexta-feira (17) na solenidade de diplomação dos candidatos eleitos pelo Amapá nas eleições de outubro. Um ovo chegou a ser lançado na direção do senador, mas ele não foi atingido.
Durante a cerimônia, alguns manifestantes gritaram o nome do ex-senador e ex-governador João Capiberibe (PSB), adversário de Borges que ficou em segundo lugar nas eleições, à frente do peemedebista, que ficou em terceiro. A solenidade foi realizada no Teatro das Bacabeiras, no centro de Macapá.
Senador é acusado de comprar testemunhas no caso Capiberibe
TSE mantém decisão que enquadra João Capiberibe na Lei da Ficha Limpa
Testemunha do processo Capiberibe é esfaqueada no Amapá
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Capiberibe foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em 2005, ele foi cassado por compra de votos nas eleições de 2002, quando se elegeu senador. À época, Gilvam Borges, que também havia ficado em terceiro lugar nas eleições de 2002, assumiu a vaga no Senado.
Recentemente, um ex-funcionário de uma TV da família de Gilvam Borges acusou o político de ter comprado três testemunhas no processo que cassou os mandatos de João e da sua mulher, a deputada Janete Capiberibe (PSB). O caso foi revelado pela Folha.
Posteriormente, o ex-governador também acusou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de envolvimento na compra dessas testemunhas. Ambos negam as acusações.
A decisão que confirmou a inelegibilidade de Capiberibe foi mantida ontem pelo plenário do TSE. No dia 30 de setembro, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha já havia indeferido o registro de candidatura de Capiberibe ao cargo de senador pelo Amapá.
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