quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Secretário-adjunto de Saúde desconversa sobre acabar com 'Mais Médicos' e 'Mutirões Ortopédicos'

Fernando Nascimento sendo entrevistado pela jornalista Ana Girlene no programa Café com Notícias. (foto: Café com Notícias)
Polêmico, conservador e ferrenho opositor do programa "Mais Médicos" e de Mutirões Ortopédicos", o médico Fernado Nascimento, agora no poder recua de posições que adotava quando presidiu Sindicato dos Médicos.

 Crítico voraz da saúde pública na gestão passada e acostumado a responsabilizar os gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pelos problemas nos hospitais, o novo secretário adjunto da referida pasta, Fernando Nascimento, disse durante entrevista ao programa Café com Notícia que "Não é tão simples como se imagina quando se está na luta"

Domiciano Gomes do Amapá 247 - Fernando Nascimento é presidente do Sindicato dos Médicos do Estado. Entre 2011 e 2014  chegou a paralisar o atendimento em hospitais, promovendo greves em favor dos interesses da categoria e em prejuízo da população. Também foi contra a vinda dos médicos cubanos para o Amapá, através do programa "Mais Médico".

Menos de uma semana depois de tomar posse Fernando tentou justificar a decisão do governo em suspender o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da  Zona Norte de Macapá. Embora a Unidade tenha realizado mais de 3 mil atendimentos somente no primeiro mês de funcionamento , o governo  alega que a medida ocorre devido a falta de pessoal.

Sobre o “estado de emergência” a ser decretado nos próximos dias no serviço de saúde o secretário adjunto tentou explicar o objetivo. "Não é Estado de Emergência para comprar medicamentos. Precisamos de recursos e tudo será feito dentro da lei", disse.

Crítico dos mutirões de cirurgias realizados na gestão anterior para atender as intermináveis filas de pacientes, Fernando afirmou que "mesmo sendo contra os mutirões, não há outra solução no momento". Segundo profissionais de saúde, não há solução no momento e nem a curto prazo pois o problema reside na falta de especialistas.

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