Gustavo Barbosa
Da Redação - Agência Amapá
Da Redação - Agência Amapá
Após os
diagnósticos de seus secretários e gestores de Estado, o governador do
Estado do Amapá, Waldez Góes, declarou a sua segunda medida para
reestruturar a gestão orçamentária do Estado. De acordo com os
relatórios da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), se faz
necessário um contingenciamento de despesas excessivas custeadas pelo
governo.
O corte previsto é de R$ 60 milhões de reais, retirados de passagens e
despesas com locomoção, serviços de consultoria, material de consumo,
locação de mão de obra, serviços de terceiros, instalações de pequeno
porte, arrendamentos mercantis e alugueis de veículos.
Para o secretário de Estado do Planejamento, Antônio Teles, a Seplan
já identificou com precisão as carências no planejamento de gestão
estadual idealizado pelo gestor passado e, consequentemente, as
respectivas medidas que devem ser adotadas para a regularização da
máquina pública.
Até então o poder Executivo gasta um alto valor apenas para manter,
precariamente, sua funcionalidade, travando seu bom funcionamento. O
contingenciamento vai garantir mais efetividade dos serviços públicos à
sociedade, além de alavancar a máquina pública para que possa
desenvolver o Estado.
"O objetivo é gastar menos com o custeio da máquina para poder gastar
mais com as pessoas, com as obras e investimentos que beneficiam a
população. Porém eu só posso gastar mais com as pessoas se nós
restabelecermos o equilíbrio financeiro-orçamentário do Estado",
explicou o secretário Antônio Teles.
O contingenciamento refletirá em recursos em caixa para viabilizar
projetos sociais como o Renda Para Viver Melhor, além de obras em
escolas, hospitais, entre outros. "O dinheiro vai deixar de circular por
uma via para circular por outra. Por exemplo, na residência oficial,
durante a gestão passada, se gastava mais de R$ 1200 por mês comprando
picanha. Esse dinheiro deveria ser revertido na saúde, por exemplo",
analisou o secretário.
Antônio Teles ainda explicou que o contingenciamento não se aplicará
aos setores de saúde, educação e segurança pública, pois possuem
reflexos muito fortes na população. "Se a gente conseguir reduzir
custeios para ter mais recursos para saúde, educação e segurança, nós
estaremos trabalhando nas funções que têm maior reflexo sobre a
população. A maior parte da população depende de escolas e hospitais
públicos e todo mundo depende da segurança pública", avaliou Teles.
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