quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Protesto: Moradores da Zona Norte fazem abaixo-assinado pedindo reabertura de UPA fechada pelo governo Waldez

Os moradores da Zona Norte de Macapá, se uniram em torno de um abaixo-assinado pedindo ao governador Waldez Góes, que reabra a Unidade de Pronto Atendimento  (UPA), que se encontra fechada desde o início do ano.

Segundo a direção, eram realizados em média 200 atendimentos diários. "É inadmissível que um hospital recentemente inaugurado seja fechado. Não há explicação", indigna - se Antônio Gomes, um dos moradores que estão à frente do manifesto.

“A ideia é encaminhar o abaixo-assinado direto pro Waldez Góes para sensibilizá-lo da situação que sofrem os moradores da Zona Norte", disse.

Maquiagem
Todos acompanharam que Waldez armou um grande circo ao visitar o Hospital de Emergência "Osvaldo Cruz" no dia 4 de janeiro. Esse foi um dos seus primeiros compromissos públicos como governador. Lá chegando, constatou diversas deficiências comuns a qualquer Pronto Socorro do país e que exigem tempo para serem resolvidos corretamente, algo que em oito anos de governos anteriores não foram solucionados.

No entanto, o Waldez 2.0 precisando de soluções em tempo real, mas nem sempre condizentes com práticas republicanas ou simplesmente honestas com a sociedade, resolveu colocar em prática o plano de fechar a UPA 24 horas da Zona Norte, inaugurada com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, em outubro de 2014.

Fontes que trabalham na UPA informaram que ela já foi visitada, sem a presença da imprensa e sem todo o circo armado no HE, e que os "técnicos" da nova gestão tiveram a brilhante ideia de depenar a UPA para tentar cumprir compromissos assumidos pelo governador com os pacientes e profissionais do Hospital de Emergência.

Não é preciso ser nenhum gênio para constatar que a ideia de depenar a UPA não é brilhante e não resolve o problema do HE. Muito pelo contrário, é fundamental ampliar as alternativas de atendimento.

Infelizmente para a população da Zona Norte, que já tinha se acostumado a dispor de uma UPA 24 horas, essa será uma triste e dolorosa experiência do novo modelo de gestão implantado no Amapá.

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