sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Amapá está entre os 5 melhores estados que investem na formação superior de professores

Matéria da Folha de São Paulo desta quinta-feira, revela dados de uma pesquisa inédita do Inep que coloca o  Amapá entre entre os 5 melhores estados da federação quando o assunto é a formação superior dos profissionais da educação. Acompanhem abaixo a matéria da Folha:
55% dos professores dão aula sem ter formação na disciplina
FLÁVIA FOREQUE
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
Pouco mais da metade (55%) dos professores do ensino médio da rede pública do país não tem formação específica na área em que atua.
Em números absolutos, o percentual equivale a quase 280 mil docentes do país.
Em física, a proporção de especialistas na matéria cai a 17,7%; em química, a 33,3%.
Na rede particular, a situação é só um pouco melhor: do total de professores, 47% não possuem a formação ideal.
O levantamento, inédito, foi tabulado pelo Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação), a pedido da Folha. A base é o Censo Escolar de 2012 (o mais recente).
Os últimos dados oficiais divulgados sobre deficit de professores no país referiam-se a uma estimativa da Capes (outro órgão da pasta), com informações de 2005, que englobavam também os anos finais do fundamental.
Considerando as redes públicas e privadas juntas, hoje 53,5% dos docentes do ensino médio não têm a formação ideal. Naquele ano, eram 51% (fundamental e médio).
A Bahia é o Estado que possui menor proporção de professores com a formação ideal (8,5%) no sistema público.

Editoria de Arte/Folhapress

FORA DA LEI
Na outra ponta da lista está o Distrito Federal (71%). São Paulo possui 57% -o Estado afirma que, se o professor não tem a formação específica na matéria, ao menos tem diploma em área correlata (por exemplo, docente de matemática para física).
"Não existe uma oferta de profissional no ritmo que [a rede] precisa", reconhece o secretário de educação básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo.
Ele ressalta, porém, que parte do deficit é proveniente de matérias recentemente incorporadas ao currículo, como sociologia e filosofia.
Para Ana Lúcia Marques, diretora da escola Setor Leste, de Brasília, licenciatura faz diferença no ensino.
A escola, referência de ensino público na capital, diz ter todo corpo docente com formação específica. "Uma pessoa que faz engenharia [e dá aula de física] pode ter o domínio do conteúdo, mas não aprendeu o manejo da classe, que também é extremamente necessário", disse a diretora.
Para o professor de física no Distrito Federal Paulo Sérgio Alves, 54, a especialização não é um fator determinante, mas é importante.
"Na área de física, a maioria dos professores é de matemática porque sabe resolver, mas falta definição do conceito, falta habilidade para passar de onde vem aquilo."
Na tentativa de reverter o quadro, o Ministério da Educação lançou o pacto nacional para o fortalecimento do ensino médio. A medida prevê a realização, a partir do próximo ano, do curso de formação continuada para docentes da rede pública. Serão 90 horas de capacitação, com bolsa mensal de R$ 200.
O curso do ministério terá o objetivo não apenas de atualizar o conhecimento dos professores na área de atuação como desenvolver atividades para aproximá-lo dos alunos em sala de aula, afirma o secretário da área.

7 comentários:

Unknown disse...

Isso e mentira, pois aqui no Amapá os professores são tratados como vagabundos

Unknown disse...

Pura mentira, a mídia esta tentado aliena as pessoas, mais todos sabem de como um professor e tratado em nosso estado

Unknown disse...

A educação no Amapá esta em estado de calamidade, isso é que a mídia que fazer nos acreditamos e a mais pura mentira

Unknown disse...

Simplesmente revoltante acreditar nessas mídias mentirosas!

Unknown disse...

Como já parei de acreditar em papai Noel, já posso também parar de acreditar nessas coisas que a mídia posta! Só acho!

Unknown disse...

São apenas pesquisas, o que se vê na verdade, são alunos que cursam 3ª, 4º e até a 5º série que nem lê sabem. Se isso é o resultado dos investimentos na formação dos professores estão jogando dinheiro fora

Unknown disse...

Nós vivemos outra realidade totalmente diferente do que foi publicado nesta pesquisa.