Ao ler documento enviado a Câmara Municipal de Santana esta semana, o vereador Ronilson Barriga (DEM), líder do governo Robson Rocha (PTB), confirmou esta semana que 11 das 17 obras herdadas da gestão passada, estão paralisadas em onze meses da atual gestão. O ex-prefeito Antônio Nogueira e o vereador Zé Roberto, ambos do PT, criticaram a falta de gestão e capacidade técnica do atual governo em terminar obras deixadas em andamento pelo governo do PT.
Por
Heverson Castro
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Santana (CMS), realizada na terça-feira, 26, o vereador Ronilson Barriga (DEM), líder do governo Robson Rocha (PTB) no Legislativo, subiu à tribuna para responder críticas da oposição sobre o atraso do Executivo no envio da Lei Orçamentária Anual (LOA) e à situação caótica em que se encontra o município de Santana, após os onze meses de gestão do PTB.
Ronilson Barriga, que, na sessão anterior, havia reconhecido não saber os motivos pelos quais o prefeito Robson Rocha ainda não teria protocolado no prazo o projeto da LOA, mudou sua versão e disse que a peça orçamentária estava na Casa desde o dia 31 de outubro, prazo limite previsto na Lei Orgânica do Município.
Apesar das contradições do líder do governo em relação às inexplicáveis justificativas sobre a LOA, o que chamou a atenção de alguns foi o reconhecimento público da falta de capacidade técnica da gestão Robson Rocha em tocar obras. Barriga afirmou que, atualmente, o município paralisou 11 das 17 obras que foram herdadas da gestão passada de Antônio Nogueira (PT).
O parlamentar se referiu ao documento, enviado aos gabinetes dos vereadores, de uma mensagem do secretário de Obras do município, José Alfredo Botelho, com um demonstrativo total de obras de responsabilidade prefeitura, ressaltando os trabalhos que estão em andamento ou paralisados.
"Nós temos 11 das 17 obras paralisadas, para você ver como a coisa pública era tratada de forma desorganizada", sentenciou Ronilson Barriga, ao responsabilizar o ex-prefeito Antônio Nogueira pela incapacidade da atual gestão tocar obras herdadas por Robson Rocha. O vereador atribuiu, ainda, o engessamento da prefeitura - que não consegue tocar obras deixadas em andamento - à situação de inadimplência do município.
O vereador Zé Roberto (PT), líder da bancada do PT e uma das vozes ativas da oposição na Casa, rebateu o líder do governo, afirmando que o motivo da paralisia nas obras da prefeitura é a falta de equipe técnica qualificada e preparo político do atual gestor, que, segundo ele, não consegue tirar o Executivo da inadimplência e tocar serviços deixados em andamento e alguns em fase de conclusão.
"A situação herdada pelo prefeito Robson Rocha é muito diferente da qual o PT herdou em 2005, quando nós assumimos o governo", disparou Zé Roberto, ao lembrar as dívidas e as 18 inadimplências deixadas pelo ex-prefeito Rosemiro Rocha, pai do atual prefeito, preso na Operação Pororoca, após a campanha eleitoral de 2004, quando foi derrotado por Antônio Nogueira.
Procurado pela reportagem, o ex-prefeito Nogueira comparou a situação deixada pelo pai do atual prefeito em 2005 e a deixada por ele em 2012. "A única coisa que o PT encontrou [em2005] no gabinete de um galpão, que chamavam de prefeitura, foi um pedaço de cocô na mesa do ex-prefeito Rosemiro. Encontramos uma prefeitura saqueada, com a ameaça de perdermos a gestão do Porto de Santana porque surrupiaram a Companhia Docas de Santana (CDSA), muito diferente do que deixamos para o atual prefeito, que encontrou uma prefeitura saneada e funcionando num prédio digno que construímos na gestão do PT", concluiu Nogueira.
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Santana (CMS), realizada na terça-feira, 26, o vereador Ronilson Barriga (DEM), líder do governo Robson Rocha (PTB) no Legislativo, subiu à tribuna para responder críticas da oposição sobre o atraso do Executivo no envio da Lei Orçamentária Anual (LOA) e à situação caótica em que se encontra o município de Santana, após os onze meses de gestão do PTB.
Ronilson Barriga, que, na sessão anterior, havia reconhecido não saber os motivos pelos quais o prefeito Robson Rocha ainda não teria protocolado no prazo o projeto da LOA, mudou sua versão e disse que a peça orçamentária estava na Casa desde o dia 31 de outubro, prazo limite previsto na Lei Orgânica do Município.
Apesar das contradições do líder do governo em relação às inexplicáveis justificativas sobre a LOA, o que chamou a atenção de alguns foi o reconhecimento público da falta de capacidade técnica da gestão Robson Rocha em tocar obras. Barriga afirmou que, atualmente, o município paralisou 11 das 17 obras que foram herdadas da gestão passada de Antônio Nogueira (PT).
O parlamentar se referiu ao documento, enviado aos gabinetes dos vereadores, de uma mensagem do secretário de Obras do município, José Alfredo Botelho, com um demonstrativo total de obras de responsabilidade prefeitura, ressaltando os trabalhos que estão em andamento ou paralisados.
"Nós temos 11 das 17 obras paralisadas, para você ver como a coisa pública era tratada de forma desorganizada", sentenciou Ronilson Barriga, ao responsabilizar o ex-prefeito Antônio Nogueira pela incapacidade da atual gestão tocar obras herdadas por Robson Rocha. O vereador atribuiu, ainda, o engessamento da prefeitura - que não consegue tocar obras deixadas em andamento - à situação de inadimplência do município.
O vereador Zé Roberto (PT), líder da bancada do PT e uma das vozes ativas da oposição na Casa, rebateu o líder do governo, afirmando que o motivo da paralisia nas obras da prefeitura é a falta de equipe técnica qualificada e preparo político do atual gestor, que, segundo ele, não consegue tirar o Executivo da inadimplência e tocar serviços deixados em andamento e alguns em fase de conclusão.
"A situação herdada pelo prefeito Robson Rocha é muito diferente da qual o PT herdou em 2005, quando nós assumimos o governo", disparou Zé Roberto, ao lembrar as dívidas e as 18 inadimplências deixadas pelo ex-prefeito Rosemiro Rocha, pai do atual prefeito, preso na Operação Pororoca, após a campanha eleitoral de 2004, quando foi derrotado por Antônio Nogueira.
Procurado pela reportagem, o ex-prefeito Nogueira comparou a situação deixada pelo pai do atual prefeito em 2005 e a deixada por ele em 2012. "A única coisa que o PT encontrou [em2005] no gabinete de um galpão, que chamavam de prefeitura, foi um pedaço de cocô na mesa do ex-prefeito Rosemiro. Encontramos uma prefeitura saqueada, com a ameaça de perdermos a gestão do Porto de Santana porque surrupiaram a Companhia Docas de Santana (CDSA), muito diferente do que deixamos para o atual prefeito, que encontrou uma prefeitura saneada e funcionando num prédio digno que construímos na gestão do PT", concluiu Nogueira.
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