terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PIB do Amapá cresce 4,9% e supera crescimento do PIB nacional

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Governo do Amapá no primeiro ano de gestão do governador Camilo Capiberibe, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 cresceu 4,9%. Para o Estado, isso significa que a economia, em valores físicos na quantidade de riquezas produzidas, ocupa posição de destaque em relação ao Brasil e à Região Norte, cujo PIB daquele ano foi de apenas 2,9% e de 3,5%, respectivamente.
 
Em 2011, o PIB amapaense alcançou cifras da ordem de mais R$ 8,96 bilhões. Comparado a 2010, o Estado registrou uma elevação a preços correntes de 8,5%, impulsionada, principalmente, pela atividade de serviços, que cresceu 11%.
 
Os dados do PIB municipal e regional são da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), divulgados na manhã desta terça-feira, 17, durante o I workshop de Estatística da Economia Amapaense, voltado aos técnicos da instituição. O anúncio dos números da economia foi feito simultaneamente com a divulgação do PIB nacional, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na cidade do Rio de Janeiro.
 
Para o secretário da Seplan, economista José Ramalho Oliveira, os resultados positivos do PIB de 2011 surpreenderam. "Esse foi um período em que o mundo todo se recuperava da grande crise econômica de 2008 e, para o Amapá, consideramos um ano bom, embora 2011 tenha sido de dificuldades financeiras para a administração pública, que teve de conter as despesas para sanear as contas públicas", avalia.
 
Apesar de ser considerada uma economia frágil, em função de prevalência da chamada "cultura do contracheque" - proveniente do setor publico -, o Amapá apresenta também dados positivos, com economia crescente a cada ano.
 
José Ramalho aposta que, até 2014, o Estado passará por um grande processo de transformação e de desenvolvimento. Atualmente, o PIB do Amapá representa pouco mais 2,47% da economia do país, posicionando-se em 25º lugar entre os estados brasilieros.
 
"Com a melhoria da oferta e da qualidade da energia, principalmente, e os investimentos de mobilidade urbana que o Governo do Estado vem promovendo, a tendência é de que o Amapá atraia novos investidores, confiantes nesse potencial econômico iminente", considera.
 
PIB Regional
A Administração Pública continua sendo a maior fonte de riquezas geradas pelo Amapá, correspondente a 48,7% do PIB, seguida pelo Comércio e Serviço de Manutenção e Reparação, com participação de 13,6%, e da Atividade Imobiliária e Aluguel, com representação de 10,8%.
 
A Construção Civil foi uma das atividades com a menor participação no PIB em 2011, com 3.8%. Segundo José Ramalho, em decorrência, principalmente, da paralisação das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado até 2010, estagnando as atividades comerciais e empregatícias do setor.
Das onze atividades econômicas, cinco tiveram a maior variação comparado a 2010: Serviço de Transformação (24,1%); Serviços Prestados às Empresas (23,8%); Transporte e Armazenamento (13,5%); Comércio e Serviços de Manutenção (13,5%); e Pecuária e Pesca (13,1%).
 
O setor Primário representou 3,3% das riquezas produzidas pelo Estado. As atividades Secundárias, como o comércio, corresponderam a 8,1%. Ambos os setores registraram queda na participação do PIB de 2011. O setor Terciário, no entanto, registrou expansão da indústria na economia local, com crescimento de 1,8 p.p (pontos percentuais) em relação a 2010, correspondente a 88,6% do PIB.
 
Júnior Nery/Seplan

Um comentário:

Unknown disse...

Esse pesquisa com certeza foi adulterada ou comprada!