Rupsilva
Quanto tempo, me pergunto, o Amapá vai ter que agüentar esses
políticos que não se conformam com o fato de estarem fora do poder. Derrotados
em 2010 por decisão soberana e
democrática do povo, não aceitam outro
jejum de quatro anos fora do poder e fazem
de tudo para infernizar o dia a dia do governo.
É imperativo que se dê nome a essa gente que tanto reclama e
trabalha contra um governo que se desdobra na tarefa de realizar o que não conseguiram
durante os oito anos, de 2002 a 2010, que ocuparam o Setentrião.
Não lembro de gestão mais horrorosa. Em meio ao festival de
desatinos o desaparecimento de 1.8 milhões de reais, segundo se comentou a época, algo comparável a metade do
orçamento disponibilizado pelo governo para executar num período fiscal.
Recurso que simplismente sumiu e que deveria ter sido investido em saúde, educação, segurança,
rodovias, emprego como vem fazendo com exito e responsabilidade o atual
governo.
Por sorte que o reconhecimento do trabalho do governo acabou
chegando na hora certa depois de dois anos e meio de uma batalha insana para
realizar a limpeza ética reclamada pelo cidadão de bem e permitiria que o governo voltasse a ter acesso a
recursos do PAC e de contrair empréstimo do sistema financeiro da Minha sábia mãe dizia que a mentira tinha pernas curtas. Daí
que as mentiras, invencionices, factóides espalhados não surtiram efeito.
Tornou-se impossível não
enxergar a obra do governo Camilo. Na capital e interior as ações baseadas no
PPA resplandeceram para o desespero da malfadada harmonia e seus comparsas.
O quadro é crítico para a harmonia. A medida que o governo
avança em seu programa de obras e serviços fica mais claro o fracasso da
estratégia de desestabilização da administração do Estado maquinada e
financiada pela oposição.
Eles acreditavam que essa estratégia anti-democrática de
esconder e atrapalhar o trabalho e o esforço da atual gestão para recuperar a
estrutura física e o combalido sistema de prestação de serviços essenciai, teria
forte influência nas eleições vindouras por que o governo chegaria enfraquecido
e incapaz de disputar o pleito contra uma frente de partidos de direita.
O governo avançou bastante nesses três anos, repito, apesar do cenário de terra arrasada herdado da
administração passada. Só falta desemperrar a máquina que fiscaliza a correta
gestão do dinheiro do contribuinte:Policia Federal, Ministérios Públicos
Federal e Estadual, Tribunal de Conta e Tribunais de Justiça, Fazenda pública e
Estadual que infelizmente patinam na hora de finalizar as denuncias e processos
gerados a elas encaminhados.
Trágica história da desventura de um grupo de sonhadores que
quer construir um Estado próspero e democrático e sua batalha heróica contra os
agentes do atraso, da corrupção e do desenvolvimento do Amapá.
Esse grupo de sociopatas, instalado principalmente na mídia e
setores fundamentais do aparelho de Estado,
precisa ser urgentemente reintegrado a sociedade. Deveria ser lobotomizado
como o Alex [ sem lei] da obra ficcional Laranja Mecânica, de Anthony Burguess,
para que retorne ao convívio social livre de seus instintos bestiais.
Enquanto o governo dá um duro danado para reverter o quadro econômico/financeiro adverso que
recebeu, a mídia amestrada da direita,
movida pelo dinheiro do contribuinte, impunemente,
cria factóides na tentativa desesperada de fazer do atual governo imagem e
semelhança do anterior.
Incomoda o fato objetivo da possibilidade de não voltarem ao
poder.Patrimonialistas, nepotistas, firmas fantasmas, fraudes licitatórias e de
concursos públicos sinais explícitos de riqueza conseguidos a custa do erário,
são razões suficientes para essa campanha contra o governo.
Depois há uma motivo maior que todos: a sobra do empréstimo
do BNDS que deverá ultrapassar a gestão do atual governo.
A equipe econômica do
atual governo fez sua parte com competência para
resgatar o Estado da situação de falência, algo que parecia impossível
pela dimensão do rombo deixado pela administração passado.
A direita vive o seu dilema: vencer sua crise de abstinência
do poder. Mas não é só isso. Pesa-lhe algo quase impossível, eleger Sarney para
mais um mandado ao Senado.
Não é só vencer sua crise de abstinência. O fardo que
carrega é bastante pesado. Falta ao grupo um candidato confiável.Disputam
a indicação o ex- Waldez Góes [PDT] , as voltas com a justiça, Lucas Barreto
[PSD] e Jorge Amanajas [PPS]. Nada
impactante no entanto, capaz de mudar o
quadro.
Derrotar Camilo o candidato do PSB que vem construindo uma
frente de apoio consistente, com partidos de todas as matizes, cada dia fica
mais difícil. A incorporação do PSOL e do Solidariedade, segundo se
comenta, vai tornar Camilo um fortaleza.
Isso é bom. Parece que finalmente construímos uma força política disposta a
realizar a tão decantada "limpeza ética".
BOAS
NOVAS
DEVAGARINHO
CHEGARAM. Duas mulheres, dois fatos relevantes. Primeiro o duro
trabalho de Ivana Cei no Ministério Publico do Amapá. É patente sua preocupação
com a aplicação dos recursos do Estado. Semana passada foi assunto na boa mídia
por expedir mandado de prisão contra o
lendário e todo poderoso Luciano Marba
da empresa de limpeza e vigilância LSM que reina há mais de dez anos as custas
de liminares. Mais uma vez Cei demonstra seu compromisso com sua terra.
OS
MINHOCAS TAMBÉM. Nem a propósito um fato inusitado. Talvez pela
primeira vez os cargos principais do
Estado ( xenofobismo à parte) tem filhos da terra no comando.Camilo Capiberibe pilota
o governo, Clécio Vieira a prefeitura, Jr. Favacho a AL , Luiz Carlos Gomes o
TJ , Ivana Cei o MP e Elisabeth Picanço
o TC. Isso nos orgulha e enche de esperança.
A
VITORIA DE PINI. Outro fato significativo foi o arquivamento da
ação do Des. Brauna contra a Des. Sueli Pini contestando sua assunção a
desembargadoria do Estado. Aqui celebremos o bom senso e a ética.Sueli Pini é
uma figura reverenciada pela maneira como se conduz na magistratura. A
sociedade amapaense deve muito a essa magistrada que desde que chegou aqui se
notabilizou pela criatividade como quando implantou a justiça itinerante que
percorre o interior do Estado e gindou a juiza a colocação entre as 100
mulheres mais importantes do planeta..
QUA!QUA!QUA!
Os
Borges são PhD em galhofa. Agora , na falta do que fazer, andam dizendo pela aí
que o empresário Jaime Nunes, membro da sua tropa de choque, foi quem
"deu" [ eu disse deu] ao governo os mais de 500 colchões adquiridos
na sua loja e os mantimentos comprados no seu armazém de atacados para atender
as vítimas da tragédia do Igarapé das Mulheres.
DESRESPEITO.
Enquanto aquele povo sofre a sua dor, os insanos tripudiam sobre ela. Devia
levar uma surra, ele e seus asseclas da Tucujus , por imaginar que as pessoas
são ignorantes e incapazes de discernir sobre os fatos ocorridos. Essa faceta
de filantropo, Jaime, o empresário amigo de Lucas e Gilvan, nunca teve nem vai
ter. Que gentinha!
O
FRANKSTEIN DE LULA. Lula precisa ir ao divã do psicanalista
imediatamente. Imagina que pode impor outro mandato a Sarney pelo nosso Estado,
quando a grande maioria do povo deseja vê-lo de volta ao Maranhão. A vontade do
"sapo barbudo" , como diria Brizola, segundo o site IG da Globo, é
fazê-lo candidato único de um Frankstein que teria Camilo Capiberibe [PSB] para
o governo, Dora Nascimento [PT] como vice e SARNEY [PMDB] para o Senado. E pensar
que o todo poderoso Sarney acabou um poste de Lula no Amapá é fim de carreira.
JORNALISMO
DE ALUGUEL Não sei o que ensinam nossas Faculdades de
Jornalismo. Seria bom dizer que jornalista não vende informação e sua opinião. A
reflexão vem a propósito de uma
"jornalista" ter minimizado o
esforço do governo, entidades de sociedade civil, cidadãos comuns e moradores
da área sinistrada do Perpetuo Socorro. Infelizmente a bandidagem ainda é a tônica
da atuação desses "profissionais" de aluguel.
PARADOXO. No Amapá defender o certo dá cadeia. A coisa
fica preta quando se aproxima a votação do Orçamento Público. À rigorosamente
apenas o TJAP, por se tratar de uma instituição espalhada pelo Estado inteiro,
pode reclamar, ainda que conte com
recursos das custas judiciais para alguns um outro orçamento.
PARADOXO
II.
Algumas dessas instituições, [ não são todas] desejam mais do que precisam. Há
sempre alguém manipulando nos bastidores dos órgaos alguém forçando a barra,
ameaçando, chantageando e tramando contra os que combatem ao uso incorreto dos
recursos do cidadão.O mais grave é que se consideram acima da lei. Essa gente,
geralmente de fora, não tem compromisso com o Amapá, não ama o Estado.
Por hoje é só.
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