Quem lembra o deputado estadual Moisés Souza (PSC) no fim do mandato passado combatendo com veemência o governo Waldez Góes (PDT), denunciando o esquema de corrupção nos subterrâneos da Secretaria de Estado da Educação (Seed), sacolejando a clava contra o ex-secretário Adauto Bittencourt, homem de confiança de Waldez, estranhará hoje vê-lo de braços e abraços com a ex-primeira dama e deputada estadual Marília Góes, que em várias declarações, desconjuntou o arqui-inimigo.
Eleito presidente da Assembleia Legislativa do Amapá em sessão tumultuada e controversa, Moisés Souza tenta, mas não consegue justificar a súbita reconciliação com a família Góes. Aliás, por falar em Moisés Souza, até agora o povo amapaense aguarda a implantação do Portal da Transparência da AL anunciado com estardalhaço pelo presidente em longas e entediantes entrevistas. Numa delas, Souza garantiu com todas as letras que o Portal da Transparência entrava em fase de conclusão e logo estaria disponível aos internautas. Até agora, as palavras do social cristão não passaram disso: palavras.
O deputado precisa fazer uma releitura de Provérbios, livro cuja autoria é atribuída ao rei Salomão. Mais especificamente o capítulo 21, versículo 6. Leia deputado, mas leia mesmo!
*Texto é deste ordinário blogueiro e foi publicado na coluna Periscópio do jornal Folha do Estado.
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