Este ordinário blogueiro ficou encabulado com a notinha que leu no jornal Diário do Amapá, na coluna From, sobre a ligação do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ao presidente do Senado, José Sarney, justificando sua ausência no evento em homenagem aos 81 anos do cacique PMDB.
A coluna me levou a fazer uma análise sobre alguns posicionamentos de Randolfe Rodrigues, senador de oposição ao governo Dilma, que se reivindica adversário ideológico da oligarquia Sarney e proclama o PSOL como um partido independente com relação ao governo Camilo Capiberibe.
Há muitas contradições políticas nos recentes posicionamentos do senador Randolfe. A famosa estratégia do morde e assopra. Em público ele chama os holofotes para si, como na recente matéria do jornal Estadão, que afirma que o parlamentar é contra a permanência de João Alberto na Presidência do Conselho de Ética do Senado. Lembrando que Sarney é quem controla o órgão responsável de punir os senadores por possíveis irregularidades.
Randolfe Rodrigues elegeu-se senador com o apoio eleitoral de diversos setores da política local ligados ao senador Sarney e apoiou Lucas Barreto para governador, contrariando uma decisão nacional do PSOL.
Será que nos bastidores do poder acontecem acordos espúrios? Será que Randolfe Rodrigues tem medo do enfrentamento com o oligarca, diferente do casal Capiberibe que publicamente denuncia os desmandos do coronel do Maranhão?
Será que Randolfe converge com os nobres deputados que prestaram homenagem ao homem que apoiou a ditadura e é responsável pela pobreza e miséria do povo do Maranhão?
Será que o silêncio em desmentir o telefonema para o senador Sarney tem alguma ligação com a eleição de 2012? Ou será que se Sarney abrir o bico a coisa vai pegar?
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