quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Comissão Parlamentar convoca sócios da Ética Turismo e Vigex para depor em comissão que investiga Moisés Souza

Comissão Parlamentar quer ouvir fornecedores de passagens e vigilância da ALAP
A Comissão Especial Parlamentar (CEP) criada para apurar as denúncias de irregularidades que culminaram no afastamento do deputado Moisés Sousa (PSC) da presidência da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) esteve reunida na quinta-feira (31). 
Atendendo requerimento verbal apresentado pelo deputado Pedro Da Lua (PMB), o colegiado decidiu convocar para a próxima quarta-feira (6) de janeiro de 2016, às 16 horas, a presença da proprietária da empresa Ética Turismo, que será ouvida pelos membros da comissão. Também foram aprovados requerimentos solicitando a presença do proprietário da Vigex Vigilância e Segurança Privada Ltda.

A presidente da CEP, deputada Roseli Matos (DEM) entregou ao relator deputado Jaci Amanajás, cópias em CD do processo do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE), que foram encaminhados ao presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Kaká Barbosa (PTdoB), sobre a operação Créditos Podres. 

“Este documento vai contribuir para que possamos preparar o relatório preliminar com base sólida que será submetido à apreciação da comissão”, explicou Jaci Amanajás, que cobrou agilidade na solicitação do técnico do TCE, para ajudar na auditoria das contas da ALAP, que será feito pela comissão.

A deputada Roseli Matos informou que em decorrência de problemas de tempo, as informações solicitadas através de requerimento feito pelo deputado Augusto Aguiar (PMDB), ainda não foram concluídas. 

O peemedebista solicitou que a comissão levante informações sobre vários impostos relacionados à Assembleia Legislativa, incluindo a Procuradoria de Fazenda e Amapá Previdência (Amprev). 

O parlamentar também pediu informações bancárias da Casa, principalmente o extrato da movimentação financeira de janeiro a novembro deste ano. “Assim saberemos como foi utilizado o dinheiro da Assembleia Legislativa, principalmente quanto a falta de pagamento do servidor”, frisou.


A comissão terá 120 para concluir os trabalhos de apuração e o prazo pode ser prorrogado por mais 80 dias, mas os deputados acreditam que o tempo será suficiente para as conclusões necessárias.

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