A decisão da volta dos deputados Moisés Souza (PSC) e Edinho Duarte (PP) aos dois principais cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amapá está nas mãos dos deputados estaduais que podem decidir o impasse na próxima segunda-feira em votação no plenário.
A decisão de delegar o retorno dos parlamentares ao comando da casa foi utilizada como critério pelo ministro do STF, Ricardo Lewandowsky. O magistrado utilizou o dispositivo constitucional de que o plenário é soberano em decisões que dependem da ampla maioria como em casos de cassação de mandatos.
Será
que os deputados estaduais, que em sua maioria tem “rabo preso” com Moisés
Souza e Edinho Duarte, terão coragem de decidir contra os parlamentares?
Justamente os mesmos deputados que durante o afastamento pelo TJAP de Moisés
Souza da presidência e de Edinho Duarte da Secretaria da Mesa, foram negligentes,
passando suas mãos nas cabeças de ambos, sem ao menos abrir processo disciplinar
pra instalar Comissão de Ética e apurar as acusações de desmandos já
denunciadas pelo Ministério Público durante o desdobramento da Operação
Eclésia?
É
meio constrangedor para alguns parlamentares bater de frente com Moisés Souza e
Edinho Duarte, poia a maioria dos nobres deputados permaneceram em silêncio
sepulcral diante dos supostos desmandos da dupla, que já ultrapassam a cifra de
R$ 20 milhões.
Todos
os “deputadinhos” foram negligentes na época, inclusive a bancada do PSB
representada pela líder do governo na época, a deputada Cristina Almeida que
foi pega com a boca na botija, figurando como a campeã de gastos com a verba
indenizatória, alugando inclusive o prédio da irmã por um preço abusivo. A
postura do PSB deixou o senador Capiberibe, o pai da transparência, de cabeça
enterrada no chão como uma avestruz.
Quem
vai ter coragem de enfrentar Moisés Souza, irmão do delegado bisbilhoteiro da
PF e amigo do temido Luciano Marba?
E parte da nossa imprensa como vai
se comportar já que tem "rabo de palha" e defendem os interesses de Marba, e
em alguns são saudosistas do jabá abarrotado que era pago pela Assembleia aos
meios de comunicação, principalmente os pertencentes ao ex-senador Gilvam Borges
e alguns jornais apadrinhados de José Sarney?
O povo do Amapá espera uma
resposta à altura de nossos parlamentares, neste caso que envergonha a política
amapaense e desacredita a opinião pública. Esperamos
que prevaleça o interesse republicano e não os de uma quadrilha que cobriu de opróbrio a história recente do Amapá.
A decisão é única
e exclusivamente de nossos deputados!
Um comentário:
Isso mostra a verdadeira face deles!
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