PERFIL.Que me perdoem os que não habitarem
esse espaço; que não tiveram o meu agrément ou salvo conduto para o parlamento
municipal. Vou escrever toda semana sobre aqueles que, na minha modesta
avaliação possuem cabedal; que tem uma
enorme contribuição a dar a cidade que vive e seus munícipes. Parece que a
missão do vereador é pequena se comparada a de deputados e senadores. Ledo
engano. Eles constituem o elo mais próximo do cidadão com o poder público; por
isso as exigências sobre ele são nais fortes; por isso sua missão é tão ou mais
importante que as outras citadas. Não é fácil fiscalizar um prefeito mal
intencionado e a regra básica é tolerância zero contra a inépcia e a corrupção.
NUMERO UM. Chama-se Jucikleber Castro,
engenheiro elétrico, ex-Diretor da CEA, militante do PSB. Fora a amizade que
curtimos há o reconhecimento do seu comprometimento com a causas do Amapá. Como
é dever de todo amapaense. Tem propostas interessantes como o desenvolvimento
de políticas públicas para melhorar o serviço de mobilidade urbana,
compatibilizando nossas vias e transito com a frota de veículos que cresce todo
dia e torna nosso transito um inferno. Tem projeto com ideias objetivas e
promissoras para vários setores dentre eles saúde e educação municipal.
Seu lastro é
grande. Amigo do peito do casal Job [Telma] Miranda, do economista Jojoca, do
Advogado Ruben Bemergui, Ronaldo Serra e Wagner Gomes, do maestro Joaquim, do
economista Paulo Bezerra, do jornalista Fernandinho França; muito respeitado
pelo Senador Capiberibe a quem Kleber tributa a condição de maior político do
Estado. Toda essa gente aposta nele. Aposte também.
O PATO DEMÓSTENES. É assim que vejo Demóstenes Torres,
cujo mandato deverá ser ceifado por um bando de “anjinhos” depois de ser
flagrado em relação promiscua com Carlinhos Cachoeira, por decisão da Comissão
de Ética do Senado, aquela que absorveu Sarney, Renan Calheiros, amigos da
corte e do sistema. Sarney, esteve envolvido até o pescoço no caso dos atos
secretos, que tanto rumor causaram há época. Lembram? Renan foram tantos seus
ilícitos que ficaria difícil definir um fato determinante. As digitais do
Cachoeira, por isso o medo que abra a boca, estão espalhados pelo parlamento
brasileiro. Pelo menos nas eleições dos figurões. Claro que tem gente séria,
honesta e responsável na vida pública, cuja trajetória é um exemplo. Casos de
Suplicy, Jarbas Vasconcelos, Cristóvão Buarque, João Capiberibe, Simon, Paim e
outros poucos. Nada em favor do senador goiano que cometeu ato grave no
exercício do mandato. Num país onde a figura do “financiador” é fundamental
para se eleger, a maioria esconde o seu
Cachoeira. A ironia do destino é ter que ser julgado por essa gente.
MUDANÇA DE HÁBITO. Antigamente quando um sindicato se
mobilizava para lutar contra o capital por melhores condições de trabalho e
salário, sabíamos que se tratava de uma manifestação séria e justa. Hoje não,
tem sindicato financiado pelo patrão [ dos comerciários é um deles ], cujos
dirigentes são velhos servidores de suas empresas, a quem claramente protegem.
Dia desses vi um fato inusitado: a empresa de vigilância da SESAS, que presta
esse serviço há pelo menos 10 anos, que deve se capitalizado o suficiente para
sustentar dois meses de atraso no repasse dos valores contratados [ por sinal
com pendencia judicial] no lugar de negociar com as autoridades do setor, manda
seus funcionários bater lata e bagunçar a ante sala da secretaria. E os
“coitadinhos”, ignorantes de seu papel, cheios de marra e arrogância, pegaram
corda. Enquanto isso, em seus gabinetes, os donos da Amapá Vip deveriam rir as
gargalhadas [ hé,hé,hé].
TEM MAIS. Os professores, por exemplo, deram um
show deprimente recentemente em todos os itens. Pena por que, de uma forma ou
de outra, temos que reconhecer que são [ ou deveriam ser ] uma categoria
intelectualmente diferenciada. Como são também os médicos que não ficaram
atrás. Há rumores que o próximo a adotar essa prática, talvez para ajudar seus
patrões, são os serventuários [ como são chamados] da justiça. Como sabemos o
governo tem uma ação em transito que discute o aumento irracional do Orçamento
do Estado patrocinado pela ALAP da era Moises Souza. Para provar, e fazer
justiça, não é só aqui que brotam essas atitudes estúpidas e contra os
interesses da sociedade. Agora a CUT ameaça ocupar as ruas em defesa dos
mensaleiros. Putsgrila!
O DINHEIRO QUE NÃO VOLTA. Um dos primeiros atos de Jr. Favacho
ao assumir o lugar de Moises Souza na presidência da ALAP foi diminuir mais o
valor das tais verbas indenizatórias dos seus colegas palamentares para o
patamar de 35 mil, salvo engano. Ainda está alto, comparado a de seus
congêneres na maioria dos Estados brasileiros. Mas escrevo não para falar de um
fato consumado. A minha reclamação é que esse gesto de aparente generosidade
não inclui o retorno desses recursos aos cofres do executivo que precisa muito
mais para investir em serviços [ saúde e educação, por exemplo] e
infraestrutura em beneficio de todos. Como são valores superestimados que
deveriam ser devolvidos e não é feito
levanta a suspeita que vai ser gasto em algum
outro expediente que venha favorecer seus pares.
Por hoje é
só.
Um comentário:
Qaundo ao comentario sobre o O PATO DEMÓSTENES acho que se forem investigar a fundo tudo isso, irão ver que não tem apenas um pato nessa historia e que muito senador ainda cai...Mas ninguem vai querer meter a mão na lixeira e ficar remexendo o lixo...! Falta de vergonha desse povo e em especial do povo amapaense que ainda tem o prazer de colocar o Sarney la dentro...!
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