terça-feira, 17 de julho de 2012

POUCAS & BOAS - Rup Silva

PERFIL.Que me perdoem os que não habitarem esse espaço; que não tiveram o meu agrément ou salvo conduto para o parlamento municipal. Vou escrever toda semana sobre aqueles que, na minha modesta avaliação possuem cabedal; que  tem uma enorme contribuição a dar a cidade que vive e seus munícipes. Parece que a missão do vereador é pequena se comparada a de deputados e senadores. Ledo engano. Eles constituem o elo mais próximo do cidadão com o poder público; por isso as exigências sobre ele são nais fortes; por isso sua missão é tão ou mais importante que as outras citadas. Não é fácil fiscalizar um prefeito mal intencionado e a regra básica é tolerância zero contra a inépcia e a corrupção.
NUMERO UM. Chama-se Jucikleber Castro, engenheiro elétrico, ex-Diretor da CEA, militante do PSB. Fora a amizade que curtimos há o reconhecimento do seu comprometimento com a causas do Amapá. Como é dever de todo amapaense. Tem propostas interessantes como o desenvolvimento de políticas públicas para melhorar o serviço de mobilidade urbana, compatibilizando nossas vias e transito com a frota de veículos que cresce todo dia e torna nosso transito um inferno. Tem projeto com ideias objetivas e promissoras para vários setores dentre eles saúde e educação municipal.
Seu lastro é grande. Amigo do peito do casal Job [Telma] Miranda, do economista Jojoca, do Advogado Ruben Bemergui, Ronaldo Serra e Wagner Gomes, do maestro Joaquim, do economista Paulo Bezerra, do jornalista Fernandinho França; muito respeitado pelo Senador Capiberibe a quem Kleber tributa a condição de maior político do Estado. Toda essa gente aposta nele. Aposte também.
O PATO DEMÓSTENES. É assim que vejo Demóstenes Torres, cujo mandato deverá ser ceifado por um bando de “anjinhos” depois de ser flagrado em relação promiscua com Carlinhos Cachoeira, por decisão da Comissão de Ética do Senado, aquela que absorveu Sarney, Renan Calheiros, amigos da corte e do sistema. Sarney, esteve envolvido até o pescoço no caso dos atos secretos, que tanto rumor causaram há época. Lembram? Renan foram tantos seus ilícitos que ficaria difícil definir um fato determinante. As digitais do Cachoeira, por isso o medo que abra a boca, estão espalhados pelo parlamento brasileiro. Pelo menos nas eleições dos figurões. Claro que tem gente séria, honesta e responsável na vida pública, cuja trajetória é um exemplo. Casos de Suplicy, Jarbas Vasconcelos, Cristóvão Buarque, João Capiberibe, Simon, Paim e outros poucos. Nada em favor do senador goiano que cometeu ato grave no exercício do mandato. Num país onde a figura do “financiador” é fundamental para se eleger, a  maioria esconde o seu Cachoeira. A ironia do destino é ter que ser julgado por essa gente.
MUDANÇA DE HÁBITO. Antigamente quando um sindicato se mobilizava para lutar contra o capital por melhores condições de trabalho e salário, sabíamos que se tratava de uma manifestação séria e justa. Hoje não, tem sindicato financiado pelo patrão [ dos comerciários é um deles ], cujos dirigentes são velhos servidores de suas empresas, a quem claramente protegem. Dia desses vi um fato inusitado: a empresa de vigilância da SESAS, que presta esse serviço há pelo menos 10 anos, que deve se capitalizado o suficiente para sustentar dois meses de atraso no repasse dos valores contratados [ por sinal com pendencia judicial] no lugar de negociar com as autoridades do setor, manda seus funcionários bater lata e bagunçar a ante sala da secretaria. E os “coitadinhos”, ignorantes de seu papel, cheios de marra e arrogância, pegaram corda. Enquanto isso, em seus gabinetes, os donos da Amapá Vip deveriam rir as gargalhadas [ hé,hé,hé].
TEM MAIS. Os professores, por exemplo, deram um show deprimente recentemente em todos os itens. Pena por que, de uma forma ou de outra, temos que reconhecer que são [ ou deveriam ser ] uma categoria intelectualmente diferenciada. Como são também os médicos que não ficaram atrás. Há rumores que o próximo a adotar essa prática, talvez para ajudar seus patrões, são os serventuários [ como são chamados] da justiça. Como sabemos o governo tem uma ação em transito que discute o aumento irracional do Orçamento do Estado patrocinado pela ALAP da era Moises Souza. Para provar, e fazer justiça, não é só aqui que brotam essas atitudes estúpidas e contra os interesses da sociedade. Agora a CUT ameaça ocupar as ruas em defesa dos mensaleiros. Putsgrila!
O DINHEIRO QUE NÃO VOLTA. Um dos primeiros atos de Jr. Favacho ao assumir o lugar de Moises Souza na presidência da ALAP foi diminuir mais o valor das tais verbas indenizatórias dos seus colegas palamentares para o patamar de 35 mil, salvo engano. Ainda está alto, comparado a de seus congêneres na maioria dos Estados brasileiros. Mas escrevo não para falar de um fato consumado. A minha reclamação é que esse gesto de aparente generosidade não inclui o retorno desses recursos aos cofres do executivo que precisa muito mais para investir em serviços [ saúde e educação, por exemplo] e infraestrutura em beneficio de todos. Como são valores superestimados que deveriam ser  devolvidos e não é feito levanta a suspeita que vai ser gasto em  algum outro expediente que venha favorecer seus pares.
Por hoje é só.

Um comentário:

Fernanda Silva disse...

Qaundo ao comentario sobre o O PATO DEMÓSTENES acho que se forem investigar a fundo tudo isso, irão ver que não tem apenas um pato nessa historia e que muito senador ainda cai...Mas ninguem vai querer meter a mão na lixeira e ficar remexendo o lixo...! Falta de vergonha desse povo e em especial do povo amapaense que ainda tem o prazer de colocar o Sarney la dentro...!