A atitude firme
e legalista do TJAP e MPE, nos enche de esperança que, afinal, as chances de alcançarmos o
ambiente necessário para que o Estado volte a caminhar na direção do desenvolvimento, estão de volta.
O clima de normalidade, indispensável para que o atual governo [ e os dotados
de boas intenções ] coloque em prática seu plano de trabalho para melhorar a vida dos amapaenses.
Por que,
convenhamos, é inadmissível e condenável que instituições sérias, pilares da
República, se afastem de suas funções legalistas e constitucionais para contribuir
com esse clima de baderna criado por políticos e seu dependentes, a maioria gente
desagregadora e despreparada para conviver na democracia, seja por má fé ou por
absoluta ignorância ou os dois, segundo penso.
O mesmo se
pode reclamar de parte da mídia, por muitos considerada o quarto poder da
República que deveria exercer seu papel com mais responsabilidade. Aqui vive
homiziada com maus gestores e maus políticos, divulgando mentiras e distorcendo os fatos, não
contribuindo para melhor informar o cidadão comum nem tão pouco para que
desenvolva e aprimore sua capacidade de discernimento e crítica, que o tornaria
mais capaz de escolher entre o certo e o errado, o bem e o mau.
Por sinal um
tema considerado maldito, que político algum quer ouvir falar. Para eles o
pobre cidadão deve padecer e morrer na trevas da ignorância pois deles se
alimentam, feitos vampiros, para
perpetuar seu poder.
Mas esses
não são nossos únicos problemas. Há mais gente, mais grupos sociais
contribuindo para esse quadro de indigência ético-moral. Para tanto é
impossível não citar empresários cegos e escravos do seu poder econômico. Que
só pensam ganhar mais e mais, não se importando que tenha que burlar a lei,
apossar-se da riqueza do Estado em detrimento do resto da sociedade.
O pesadelo
que experimentamos não seria do tamanho que é se contássemos com uma classe
política mais qualificada. Jornalistas e empresários mais responsáveis. Gente cuja
identidade e endereço conhecemos. Sem elitismo, a mais rasa análise nos garante
que há analfabetos políticos e sociais, para ficar só nisso, em nossas casas legislativas. Onde não se
salvam sequer os letrados, contaminados pela fome de poder. É verdade que se
trata de uma questão nacional, própria de uma sociedade ainda em fase de
formação de sua identidade sócio-cultural, que a destinga da mistureba geral
que está metido.
Em qualquer
sociedade moderna, o respeito a autoridade é inviolável. Esta é uma questão que
nos afeta gravemente. Aqui, sindicalistas como os da educação e saúde, mal formados,
sem cultura suficiente para discernir entre o certo e o errado, usam como
substrato a chantagem, a agressão verbal e física quando pensam impor suas
vontades. Agridem indistintamente e impunemente autoridades executivas e magistrados
e a lei, dando um péssimo exemplo a seus alunos que queira Deus não os copiem
no futuro. Andam soltos quando deveriam estar presos, não sabemos bem por quê.
Os
“aloprados” de Lula estão em todos os lugares. Não é só no PSB, como reclama o
jornalista Correa Neto, a quem cito por combater intransigentemente essa fauna
intolerante. Ativistas dessa categoria são um entrave a democracia e prejudiciais
ao Estado. Hoje, por exemplo, são os “aloprados” do PSOL e do PSTU quem poluem
nossa paisagem política com sua obstinação obtusa e tradução equivocada dos
direitos e deveres de um cidadão. Como provou-se depois, seu movimento tinha o
objetivo de espalhar a baderna que justificasse o impeachment do atual governador, com o beneplácito silencioso de
jornalistas venais e comprometidos politicamente com esses partidos.
No auge da
“crise” tentaram derrubar um governo legitimamente eleito pela sociedade, estimulados
por políticos atrasados, como os Borges, Moises, Barreto, Edinho, Randolfe e sua
patota que, para fazer média eleitoral com médicos e professores, teriam
planejado esse atentado a ordem constituída. Resultante da Intolerância e
ilegalidade que teriam seu nascedouro em algum gabinete de Brasília.
Devemos , na
verdade, é louvar o esforço que o governo vem fazendo para sanear e equilibrar
o Tesouro, arrasado pelo governo passado e recentemente pela subtração de
valores absurdos durante a votação da LDO por parte de deputados que não gostam
do Estado e seu povo, cujas caixas de
pandora o MPE deverá abrir ao final de sua sindicância.
Com a ajuda
da Presidenta Dilma Houssef e órgãos financeiros importantes como o BNDS, que
acreditam na gestão competente e responsável da jovem equipe de governo,capitaneada
pelo governador Camilo Capiberibe, pode
esse levar a frente seu ambicioso plano de obras e serviços depois de uma
década de estagnação, que vai revolucionar o Estado. Por isso é chegado a hora
de sepultar de vez esses tais “governos paralelos”, sindicalistas, políticos e
mídia atrasados, que tanto mal causam ao Amapá.
Felizmente o
nosso Estado – que deveria ser o partido de todos que nele vivem, os de origem
e os aqui chegados, é maior e mais forte que tudo isso. Que para impedir esses
arroubos ditatoriais, frutos da indigência cultural que nos assola, sempre
estarão pessoas de bem resistindo, que vão trabalhar com responsabilidade para
que o Amapá seja o Estado com a qualidade de vida que tanto sonhamos como,
aliás, já está acontecendo.
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