quinta-feira, 12 de julho de 2012

A LEI ESTÁ DE VOLTA - Rup Silva

A atitude firme e legalista do TJAP e MPE, nos enche de esperança  que, afinal, as chances de alcançarmos o ambiente necessário para que o Estado volte a caminhar  na direção do desenvolvimento, estão de volta. O clima de normalidade, indispensável para que o atual governo [ e os dotados de boas intenções ] coloque em prática seu plano de trabalho para   melhorar a vida dos amapaenses.
Por que, convenhamos, é inadmissível e condenável que instituições sérias, pilares da República, se afastem de suas funções legalistas e constitucionais para contribuir com esse clima de baderna criado por políticos e seu dependentes, a maioria gente desagregadora e despreparada para conviver na democracia, seja por má fé ou por absoluta ignorância ou os dois,  segundo penso.
O mesmo se pode reclamar de parte da mídia, por muitos considerada o quarto poder da República que deveria exercer seu papel com mais responsabilidade. Aqui vive homiziada com maus gestores e maus políticos,  divulgando mentiras e distorcendo os fatos, não contribuindo para melhor informar o cidadão comum nem tão pouco para que desenvolva e aprimore sua capacidade de discernimento e crítica, que o tornaria mais capaz de escolher entre o certo e o errado, o bem e o mau.
Por sinal um tema considerado maldito, que político algum quer ouvir falar. Para eles o pobre cidadão deve padecer e morrer na trevas da ignorância pois deles se alimentam, feitos vampiros,  para perpetuar seu poder.
Mas esses não são nossos únicos problemas. Há mais gente, mais grupos sociais contribuindo para esse quadro de indigência ético-moral. Para tanto é impossível não citar empresários cegos e escravos do seu poder econômico. Que só pensam ganhar mais e mais, não se importando que tenha que burlar a lei, apossar-se da riqueza do Estado em detrimento do resto da sociedade.
O pesadelo que experimentamos não seria do tamanho que é se contássemos com uma classe política mais qualificada. Jornalistas e empresários mais responsáveis. Gente cuja identidade e endereço conhecemos. Sem elitismo, a mais rasa análise nos garante que há analfabetos políticos e sociais, para ficar só nisso,  em nossas casas legislativas. Onde não se salvam sequer os letrados, contaminados pela fome de poder. É verdade que se trata de uma questão nacional, própria de uma sociedade ainda em fase de formação de sua identidade sócio-cultural, que a destinga da mistureba geral que está metido.
Em qualquer sociedade moderna, o respeito a autoridade é inviolável. Esta é uma questão que nos afeta gravemente. Aqui, sindicalistas como os da educação e saúde, mal formados, sem cultura suficiente para discernir entre o certo e o errado, usam como substrato a chantagem, a agressão verbal e física quando pensam impor suas vontades. Agridem indistintamente e impunemente autoridades executivas e magistrados e a lei, dando um péssimo exemplo a seus alunos que queira Deus não os copiem no futuro. Andam soltos quando deveriam estar presos, não sabemos bem por quê.
Os “aloprados” de Lula estão em todos os lugares. Não é só no PSB, como reclama o jornalista Correa Neto, a quem cito por combater intransigentemente essa fauna intolerante. Ativistas dessa categoria são um entrave a democracia e prejudiciais ao Estado. Hoje, por exemplo, são os “aloprados” do PSOL e do PSTU quem poluem nossa paisagem política com sua obstinação obtusa e tradução equivocada dos direitos e deveres de um cidadão. Como provou-se depois, seu movimento tinha o objetivo de espalhar a baderna que justificasse o impeachment do atual governador, com o beneplácito silencioso de jornalistas venais e comprometidos politicamente com esses partidos.
No auge da “crise” tentaram derrubar um governo legitimamente eleito pela sociedade, estimulados por políticos atrasados, como os Borges, Moises, Barreto, Edinho, Randolfe e sua patota que, para fazer média eleitoral com médicos e professores, teriam planejado esse atentado a ordem constituída. Resultante da Intolerância e ilegalidade que teriam seu nascedouro em algum gabinete de Brasília.
Devemos , na verdade, é louvar o esforço que o governo vem fazendo para sanear e equilibrar o Tesouro, arrasado pelo governo passado e recentemente pela subtração de valores absurdos durante a votação da LDO por parte de deputados que não gostam do Estado e seu povo, cujas caixas de  pandora o MPE deverá abrir ao final de sua sindicância.
Com a ajuda da Presidenta Dilma Houssef e órgãos financeiros importantes como o BNDS, que acreditam na gestão competente e responsável da jovem equipe de governo,capitaneada pelo governador Camilo Capiberibe,  pode esse levar a frente seu ambicioso plano de obras e serviços depois de uma década de estagnação, que vai revolucionar o Estado. Por isso é chegado a hora de sepultar de vez esses tais “governos paralelos”, sindicalistas, políticos e mídia atrasados, que tanto mal causam ao Amapá.
Felizmente o nosso Estado – que deveria ser o partido de todos que nele vivem, os de origem e os aqui chegados, é maior e mais forte que tudo isso. Que para impedir esses arroubos ditatoriais, frutos da indigência cultural que nos assola, sempre estarão pessoas de bem resistindo, que vão trabalhar com responsabilidade para que o Amapá seja o Estado com a qualidade de vida que tanto sonhamos como, aliás, já está acontecendo.

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