O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TER/Ap), realiza nesta
quinta-feira (18) a diplomação de todos os candidatos eleitos nas
eleições de 2014 e seus respectivos suplentes; Dos 34 efetivamente
eleitos que receberão os diplomas das mãos do presidente do TRE-AP,
desembargador Raimundo Vales, doze estão denunciados ou respondem ações
judiciais
Domiciano Gomes do Amapá 247 - A maioria responde
pela prática de crimes como: improbidade administrativa, denunciação
caluniosa, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, formação de
quadrilha e até lavagem de dinheiro pelo pagamento ilegal de
precatórios.
O governador Waldez Góes (PDT) e o deputado Moises Souza (PSC)
lideram a lista dos eleitos enrolados com a justiça. Ambos foram
denunciados pela prática de diversos crimes relacionados ao desvio de
recursos públicos. Waldez chegou a ser preso em 2010 e Moises
encontra-se afastado da presidência da Assembléia Legislativa por
decisão judicial.
Dos oito deputados federais dois deles, Roberto Góes (PDT) e Marcos
Reategui (PSDC) também respondem a denúncias graves realizadas pelo
Ministério Público. O ex-prefeito, Roberto Goés, é acusado de comandar
um esquema montado para desviar recursos na prefeitura da capital. Já o
ex-procurador geral do Estado e delegado da Polícia Federal, Marcos
Reategui, é acusado de receber R$ 467 mil para autorização de pagamento
ilegal de um débito no valor de R$ 3,9 milhões do Estado com a empresa
Sanecir. Em outra ação o delegado responde por vazar informações de
dentro a PF.
Entre os 24 deputados estaduais que serão diplomados, nove estão
enrolados com a justiça . São eles:
Marília Góes (PDT), Moises Souza
(PSC), Michek JK (PSDB), Júnior Favacho (PMDB), Dr. Jaci (Pros), Charles
Marques (PSDC), Mira Rocha (PTB), Roseli (DEM), e Kaka Barbosa (PTdoB).
Entidades da sociedade civil que lutam contra a corrupção no país,
afirmam que a brechas na legislação brasileira permitem esse tipo de
situação beneficiando políticos envolvidos em escândalos de corrupção e
outros crimes. Por parte da sociedade havia a expectativa de que a lei
da ficha limpa barrasse tais candidatos, porém quase nada mudou.
A reação deveria ocorrer nas urnas, no entanto, no caso do Amapá, os
políticos presos em 2010 durante a operação Mãos Limpas foram os mais
bem votados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário