terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Derrota no STF: Tóffoli nega recurso e desembargador Constantino Brahuna continua fora do TJAP

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Paulo Silva, através do twitter, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STJ), Dias Toffoli, negou o retorno do desembargador Constantino Brahuna, que pretendia reintegração ao exercício de funções; Brahuna foi afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dos cargos de corregedor-geral de Justiça e de desembargador  

Do Amapá 247 - Ainda segundo Paulo Silva o desembargador afastado teria buscado retorno para participar da eleição a presidência do Tribunal de Justiça realizada no último dia 3 de dezembro. 

Em novembro, por unanimidade, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a instauração de processo administrativo disciplinar para apurar supostos desvios funcionais de Brahuna. O desembargador é acusado de vazar informações de processos sigilosos em curso no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), interferir na atuação de magistrados, adotar medidas de retaliação a juízas e editar atos que poderiam dificultar investigações em curso no tribunal, entre elas um processo envolvendo o seu filho, que atua como advogado. 

Segundo a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, relatora da Reclamação Disciplinar 0002256-52.2014.2.00.0000, depoimentos colhidos pela Corregedoria Nacional de Justiça confirmaram a interferência do desembargador no trabalho da juíza substituta da 3ª Vara Criminal de Amapá, Marcella Peixoto Smith. Na época, tramitava naquela vara um processo sigiloso de investigação de lavagem de dinheiro, envolvendo políticos e empresários do estado. Uma das empresas investigadas era representada pelo escritório de advocacia em que era sócio o filho do desembargador.

Para o ministro Dias Toffoli, as acusações imputadas a Brahuna no CNJ se revestem de extrema gravidade.

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