Brasil 247 - Em discurso na solenidade de diplomação, que
ocorre nesta quinta-feira (18), em Brasília, a presidente Dilma Rousseff
afirmou que a eleição, no Estado democrático de direito, "não é uma
guerra, logo não produz vencidos". Em sua fala, de pouco mais de 20
minutos, ela falou sobre corrupção e disse que irá trabalhar pelo
fortalecimento da Petrobras.
"O povo escolhe quem quer que governe e quem quer na oposição. A quem
for oposição, deve exercer da melhor forma possível seu papel. Mais
difícil do que saber perder é saber vencer. Quem recebe o voto da
maioria e não governa para todos transforma uma vitória majoritária em
um legado mesquinho. Saber vencer é reconhecer o direito de uma vida
digna para todos os brasileiros. Vou lutar com todas as forças para que
isso se torne realidade, utar para que todos tenham oportunidades
iguais", disse.
Dilma também falou sobre a corrupção. Disse que o combate à corrupção
será mantido como prioridade. Disse ainda que "este mal de séculos está
sendo expurgado agora". "Não podemos fechar os olhos para isto. Chegou a
hora de dar um basta. É preciso firmar um grande pacto nacional contra a
corrupção", afirmou a presidente, convocando todos os setores a
participar deste processo. Ela então defendeu a realização da reforma
política, sendo bastante aplaudida. Dilma também disse que é preciso
criar uma nova "consciência pública". "Quero ser a presidente que ajudou
a tornar este processo irreversível", disse.
Falando claramente na Petrobras, ela disse que alguns funcionários da
estatal foram atingidos pelo combate à corrupção. "Estamos agindo neste
processo e a Petrobras sairá fortalecida deste processo. A realidade
atual só faz aumentar a nossa determinação em implantar uma governança
responsável. A Petrobras é a empresa mais estratégica para o Brasil.
Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras", afirmou. "A
Petrobras e o Brasil são maiores do que qualquer problema ou crise",
disse. "Temos que fechar todas as portas para a corrupção",
complementou.
Segundo Dilma, em seu discurso de posse serão anunciadas as medidas para retomar o crescimento do país.
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