Pelo andar da carruagem, a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República subiu no telhado. Os interesses partidários nos estados governados pelo PSB estão, a cada dia, ganhando mais força e influenciando sobremaneira a tomada de decisão do partido sobre a candidatura de Campos.
Do MZ Portal
Aqui no Amapá, a estratégia política de reforçar a aliança com o PT vem se consolidando com acenos positivos de ambos os partidos. Aliados de primeira hora, tanto o PSB quanto o PT têm realizado ações que demonstram isso. O governador Camilo Capiberibe, recentemente, se posicionou pela manutenção da aliança com o PT. O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, aprovou resolução mantendo a aliança partidária contra a "direita retrógrada".
Hoje, A colunista da Folha, Mônica Bergamo, publica duas notas que tratam do assunto, veja:
NO FORNO
A cúpula do PT recebeu recado do comando do PSB: Eduardo Campos ainda quer ser candidato à Presidência em 2014, mas a empolgação esfriou. A resistência entre governadores da legenda à candidatura, antes explicitada de forma clara apenas por Cid Gomes, do Ceará, aumentou. A pressão do governo e do PT sobre eles também.
NO FORNO 2
O governador Camilo Capiberibe, do Amapá, por exemplo, recebeu recado do PT: o partido, que fez aliança com ele em 2010 e indicou a vice de sua chapa, pode abandonar seu barco se Campos sair candidato. Há alguns dias, Capiberibe disse à coluna: "Não pretendo abrir mão da aliança com o PT, a não ser que venha uma imposição". Ainda que Campos saia candidato, ele abrirá palanque também para Dilma Rousseff.
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