segunda-feira, 6 de maio de 2013

Greve do Sinsepeap: Presos pela PF na “Mãos Limpas”, Waldez e Marília dão “apoio” à greve

Fica cada vez mais evidente a manipulação político-eleitoral da greve dos professores estaduais. Adversários políticos do atual governo sequer disfarçam mais o envolvimento e a participação no movimento que envolve a maior categoria de servidores públicos do Estado.

Do Portal MZ
 
Uma das "bases" do movimento grevista é a residência onde morou ex-governador Waldez Góes e a atual deputada estadual Marília Góes no bairro Buritizal, Zona Sul de Macapá.

No último sábado, 4, diversos militantes sindicais participaram de uma reunião no imóvel que pertence a Waldez, onde uma faixa fixada no muro da residência deixa clara a relação entre o PDT, partido de Waldez e Marília, e o Sinsepeap.

Segundo informações, o encontro foi para montar a estratégia de pressão para retirar o maior número possível de professores das escolas a partir de segunda-feira, 6, véspera do início de mais uma greve.

A relação política entre o PDT e o movimento grevista já tinha sido denunciada pelo senador João Capiberibe e pelo próprio governador Camilo. Para eles, em 2011, o partido teve forte influência na posição dos "grevistas" em recusarem 17% de reajuste salarial oferecido pelo governo e na manutenção de três meses de paralisação, gerando sérios prejuízos no ano letivo.

Incentivo à violência
No último dia 28, o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, liderou um grupo de professores que, juntamente com alguns pedetistas, agrediram fisicamente o governador durante um evento público no prédio da Universidade do Estado do Amapá (UEAP). O mesmo grupo tentou agredir recentemente alguns deputados durante a votação do projeto que incorporou a regência ao salário dos professores.

"Mãos Limpas"
Waldez Góes foi governador do Amapá entre 2003 e 2010. Durante esse período, o Estado foi alvo de diversas operações da Polícia Federal relacionadas à corrupção no serviço público. 

O próprio Waldez, juntamente com a esposa Marilia Góes e diversos aliados, foram presos em 2012 durante a operação "Mãos Limpas". O grupo político perdeu as eleições de 2010 e recentemente perdeu também as eleições para a Prefeitura de Macapá.

Waldez , Marília e Roberto Góes, que é primo do ex-governador e prefeito de Macapá até 2012, são os pré-candidatos do PDT ao governo do Estado em 2014. Roberto também foi levado preso pela Polícia Federal a Brasília, onde passou mais de 60 dias na Papuda.

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