Sérgio Santos MZ | com informações da Ascom PT
De um lado, a direita oriunda do grupo da 'harmonia' distribuído em três candidaturas. De outro, a esquerda unificada em torno de um mesmo projeto. Estas eleições, no Amapá, além do debate sobre a melhor gestão para o Estado, marcará um confronto ideológico entre os que querem apenas maquiar a realidade, sem alterar o status quo, e os que acreditam que um outro mundo é possível, com menos desigualdades econômicas e mais justiça social.
Nesta segunda-feira, 30, o PT realizou a sua convenção estadual que oficializou a coligação com o PSB na chapa majoritária apresentando como candidata ao Senado Federal a atual vice-governadora do Estado, Dora Nascimento.
A convenção reeditou a coligação Frente Popular com os partidos PT/PSB/PCdoB que foram vitoriosos na eleição de 2010. No evento também foi formalizada a aliança com Psol e PTN. Carlos Rinaldo Martins, do Psol, é o vice de Camilo Capiberibe na chapa majoritária.
No evento petista, que também serviu para apresentação dos candidatos a cargos proporcionais da legenda e de partidos aliados, compareceu o governador do Amapá e candidato à reeleição, Camilo Capiberibe (PSB); o prefeito de Macapá, Clécio Luís; e o senador João Alberto Capiberibe (PSB).
O presidente do PT no Amapá, Joel Banha, disse que o momento político amapaense é histórico por dois motivos: a unificação do Partido dos Trabalhadores e a união dos partidos de esquerda.
"O partido terá a oportunidade de eleger uma senadora mulher com capacidade de representar o Amapá em Brasília junto ao Governo Federal. Por viver no Amapá, Dora Nascimento sabe muito dos anseios e das necessidades da população amapaense e não há ninguém melhor do que ela para representar o Estado", disse Joel Banha.
Dora Nascimento reconheceu o momento histórico do Partido dos Trabalhadores no Estado, deixando claro que esta é a primeira oportunidade real que surge para o PT eleger uma senadora. Ela disse que o povo amapaense terá não apenas uma mulher senadora, mas alguém que reside no Estado e realmente se importa com os amapaenses.
"Sabemos que há muito a ser feito e o Amapá precisa estar na vanguarda das decisões que levaremos ao debate como a reforma política, o pacto federativo e a mobilidade urbana", destacou Dora Nascimento.
O senador João Alberto Capiberibe denominou a aliança formada pelo PT/PSB/PCdoB, Psol e PTN como uma aliança dos sonhos com identidade ideológica e um projeto que garante o progresso do Amapá.
O prefeito Clécio Luís foi outro que destacou a aliança de esquerda formada para disputar as eleições deste ano. A aliança, segundo ele, é programática no sentido de construir projetos e programas que são convergentes e que visam o bem estar da população amapaense.
"Dora Nascimento construiu a sua candidatura dentro e fora do PT merecendo ser o nome ao Senado pela frente popular de esquerda. O trabalho desenvolvido nos movimentos sociais não deixa dúvidas de que o nome do Amapá no Senado este ano é o de Dora Nascimento", reforçou Clécio Luís.
O governador do Estado, Camilo Capiberibe, destacou o crescimento da Frente Popular que em 2010 disputou as eleições vencendo coligações compostas por vários partidos políticos.
Camilo Capiberibe disse que a candidatura de Dora Nascimento ao Senado é importante por se tratar de uma mulher negra que representa os movimentos sociais e que tem uma forte raiz no movimento político social.
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