Do site da Corrente O Trabalho-PT
Partido terá candidata ao Senado no Amapá
A discussão era entre lançar candidatura do PT ao Senado em chapa com
o atual governador do PSB, Camilo Capiberibe, ou apoiar a candidatura
ao governo de Waldez Góes (PDT) com Sarney (PMDB) ao Senado. O Encontro
Estadual do PT de 14 de junho decidiu por unanimidade a primeira
alternativa. Mas a cúpula nacional trabalhava por Sarney, o que seria um
duro golpe.
Salvos pelo gongo
No Diretório Nacional de 26 de junho, o Amapá foi um dos estados jogados para decisão da Executiva Nacional.
No dia 23 Sarney anuncia, por razões próprias (e sob o risco de uma
derrota nas urnas), que não concorreria à reeleição. Esse fato livrou o
PT do Amapá de carregar não somente o fardo do clã Sarney, mas também
apoiar um ex-governador condenado e preso por desviar recursos públicos
da educação.
O vergonhoso é que tenha sido de Sarney a decisão! Depois do anúncio
da desistência, Rui Falcão, presidente do PT, declarou que “o
apoiaríamos se ele fosse candidato. Eu já tinha dito isso a ele.” (Valor
de 24 de junho).
A candidatura do PT ao Senado é Dora (atual vice-governadora) na
chapa pela reeleição de Camilo Capiberibe e agora tendo Carlos Rinaldo
Martins (PSOL) como vice, além do PCdoB na coligação da esquerda.
Capiberibe declarou neutralidade no primeiro turno das presidenciais, não apoiará Eduardo Campos.
Vexame em São Paulo
Já em São Paulo, Maluf (PP) exigiu foto com Padilha (candidato a
governador do PT em São Paulo) para apoiá-lo. O Encontro Estadual do PT
de São Paulo até rejeitou emenda da corrente O Trabalho que suprimia da
resolução a aliança com Maluf.
Dias depois, foi a vez do PT de paulista passar pelo seu vexame. Foi
abandonado pelo PP de Maluf que levou com ele um minuto de TV – único
argumento usado no Encontro Estadual do PT paulista para defender a
espúria aliança. O PP apoiará o empresário Paulo Skaf (PMDB). Mas no PT
ouvem-se ecos de “convivência pacífica” com Skaf em vista de um eventual
segundo turno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário