sábado, 5 de julho de 2014

Caos na BR-156 é culpa do DNIT, controlado pelo PR de Vinicius Gurgel



A oposição e parte da imprensa amestrada do Amapá, que tenta derrubar o atual governo a qualquer preço, escondem o fato de a BR-156 ser uma rodovia federal de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), comandado nacionalmente pelo PR e no Amapá é feudo eleitoral do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP) e de seu clã político/empresarial.


O DNIT é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela lei 10.233, de 5 de junho de 2001. A autarquia tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União.


A superintendência regional da autarquia no Amapá não fez absolutamente nada pra evitar os atoleiros na BR-156, que se agravou com as chuvasm, gerando atoleiros e o isolamento do município de Oiapoque que sofre com a escassez de alimentos e outros produtos. A viagem ao município que faz fronteira com a Guiana Francesa chegar a durar dois dias.


DNIT virou feudo do PR

Esta semana o Amapá virou notícia nacional diante do caos instalado na BR-156, que se configura fruto da omissão do DNIT por meio da sua superintendência regional, e ao que tudo indica o atual diretor Fábio Vilarinho tá mais preocupado em angariar votos para a reeleição do deputado federal Vinicius Gurgel.


O deputado Vinicius Gurgel virou cacique do PR no Amapá após tomar a legenda via Brasília do casal Lucenira e João Henrique Pimentel após se eleger deputado em 2010 numa das campanhas mais ricas à Câmara. A indicação de Gurgel no DNIT contou com a ajuda do senador José Sarney (PMDB).


Há tempos que o Dnit vem sendo omisso em relação à BR-156 no trecho que liga Macapá ao município de Oiapque, mas isso parte da imprensa que se cala pelo poder do dinheiro, e a oposição não noticia nas inúmeras TV´s e rádios locais, tentando jogar a responsabilidade uma rodovia federal no colo do governo Camilo Capiberibe.


Oligarquia empresarial tem projeto de poder ambicioso

Vale lembrar que a família Gurgel, tenta emancipar um projeto ambicioso de poder no ano de 2010. O cacique Vinicius Gurgel, considerado o mais faltoso e um dos piores deputados federais do Amapá por diversos amapaenses, quer emplacar a mãe Telma Gurgel que já é deputada estadual, novamente numa cadeira na Assembleia Legislativa. 


Até aí tudo bem! O projeto político não seria tão ambicioso assim, mas o "playboy" que virou deputado com uma das campanhas mais ricas das eleições de 2010, também quer eleger a sua esposa Luciana Gurgel pelo PHS, outra "legenda de aluguel" controlada pela oligarquia empresarial.


Além disso, a oligarquia empresarial de Vinicius Gurgel também indicou a sua cunhada, a vereadora Aline Gurgel como vice na chapa de Bruno Mineiro (PTdoB), que disputará o governo nas eleições de 2014. 


O útil se uniu ao agradável já que os partidos da coligação de Bruno Mineiro e Aline Gurgel são todos umbilicalmente ligados às famílias ricas e tradicionais do Amapá com negócios no mundo empresarial. Tanto o candidato ao governo como a vice são de famílias com interesses empresariais.


O principal fiador da candidatura do deputado Bruno Mineiro é o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Favacho (PMDB), que mesmo sendo do PMDB, sua família por meio da matriarca Francisca Favacho controla o Pros que completa a coligação das oligarquias empresariais. 

O que chama atenção é que na atual conjuntura política e eleitoral, que desemboca com o debate de problemas como a BR-156, os políticos ligados a essa coligação escondem a omissão do Dnit, controlado por partidos e pessoas que fazem parte da candidatura de Bruno e Aline. 

Não podemos esquecer ainda que a irresponsabilidade e a falta de planejamento da autarquia comandada pelo PR de Gurgel tem culpa no cartório pelo atual caos na rodovia federal que isola o povo do Oiapoque.

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