A oposição e parte da imprensa amestrada do Amapá, que
tenta derrubar o atual governo a qualquer preço, escondem o fato de a BR-156 ser
uma rodovia federal de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT), comandado nacionalmente pelo
PR e no Amapá é feudo eleitoral do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP) e de seu
clã político/empresarial.
O DNIT é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério dos Transportes, criada pela lei 10.233, de 5 de junho de 2001. A
autarquia tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema
Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou
reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de novas
vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União.
A superintendência regional da autarquia no Amapá não fez
absolutamente nada pra evitar os atoleiros na BR-156, que se agravou com as chuvasm, gerando atoleiros e o isolamento
do município de Oiapoque que sofre com a escassez de alimentos e outros
produtos. A viagem ao município que faz fronteira com a Guiana Francesa chegar a durar dois dias.
DNIT virou
feudo do PR
Esta semana o Amapá virou notícia nacional diante
do caos instalado na BR-156, que se configura fruto da omissão do DNIT por meio
da sua superintendência regional, e ao que tudo indica o atual diretor Fábio
Vilarinho tá mais preocupado em angariar votos para a
reeleição do deputado federal Vinicius Gurgel.
O deputado Vinicius Gurgel virou cacique do PR no
Amapá após tomar a legenda via Brasília do casal Lucenira e João Henrique
Pimentel após se eleger deputado em 2010 numa das campanhas mais ricas à Câmara. A indicação de Gurgel no DNIT contou com a ajuda do senador José
Sarney (PMDB).
Há tempos que o Dnit vem sendo omisso em relação
à BR-156 no trecho que liga Macapá ao município de Oiapque, mas isso parte da
imprensa que se cala pelo poder do dinheiro, e a oposição não noticia nas
inúmeras TV´s e rádios locais, tentando jogar a responsabilidade uma rodovia
federal no colo do governo Camilo Capiberibe.
Oligarquia
empresarial tem projeto de poder ambicioso
Vale lembrar que a família Gurgel, tenta
emancipar um projeto ambicioso de poder no ano de 2010. O cacique Vinicius
Gurgel, considerado o mais faltoso e um dos piores deputados federais do Amapá por diversos amapaenses, quer emplacar a mãe Telma Gurgel que já é deputada estadual, novamente numa
cadeira na Assembleia Legislativa.
Até aí tudo bem! O projeto político não seria tão
ambicioso assim, mas o "playboy" que virou deputado com uma das campanhas
mais ricas das eleições de 2010, também quer eleger a sua esposa Luciana Gurgel
pelo PHS, outra "legenda de aluguel" controlada pela oligarquia empresarial.
Além disso, a oligarquia empresarial de Vinicius Gurgel também indicou a sua cunhada, a vereadora Aline
Gurgel como vice na chapa de Bruno Mineiro (PTdoB), que disputará o governo nas
eleições de 2014.
O útil se uniu ao agradável já que os partidos da
coligação de Bruno Mineiro e Aline Gurgel são todos umbilicalmente ligados às famílias
ricas e tradicionais do Amapá com negócios no mundo empresarial. Tanto o candidato ao governo como a vice são de famílias com interesses empresariais.
O principal fiador da candidatura do deputado
Bruno Mineiro é o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior
Favacho (PMDB), que mesmo sendo do PMDB, sua família por meio da matriarca
Francisca Favacho controla o Pros que completa a coligação das oligarquias
empresariais.
O que chama atenção é que na atual conjuntura política e eleitoral, que desemboca com o debate de problemas como a BR-156, os políticos ligados a essa coligação escondem a omissão do Dnit, controlado por partidos e pessoas que fazem parte da candidatura de Bruno e Aline.
Não podemos esquecer ainda que a irresponsabilidade e a falta de planejamento da autarquia comandada pelo PR de Gurgel tem culpa no cartório pelo atual caos na rodovia federal que isola o povo do Oiapoque.
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