Estado tinha à disposição R$ 130 milhões para obras de saneamento, mas não aplicou nem 10%
Edna Simão, O Globo
O Amapá pode ser o primeiro Estado a perder os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para saneamento básico por simplesmente não conseguir gastar o dinheiro.
Na primeira etapa do programa, o Amapá tinha à disposição R$ 130 milhões para investir, mas em quatro anos foram executados menos de 10% dos recursos.
De 2007 a 2010, o Amapá enfrentou dificuldades para conseguir licenças ambientais e para concluir projetos executivos fundamentais para que as empresas contratadas pudessem iniciar ou dar sequência às obras.
No ano passado, a situação piorou com a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que identificou um suposto esquema de desvio de verbas no Estado.
A partir daí, as obras foram interrompidas de vez. "Foram três anos sem executar nada", afirmou um técnico do Ministério das Cidades descrente em uma mudança drástica do cenário.
O governo pode remanejar 30% dos recursos do PAC, conforme prevê o Orçamento deste ano. Esse quesito abre espaço para que dinheiro seja transferido de uma obra parada para outra que está em pleno vapor.
Leia mais em Beneficiado pelo PAC, Amapá não consegue gastar
Nenhum comentário:
Postar um comentário