Membros
da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado
Federal em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa do Amapá promovem uma audiência pública no próximo dia 6 de
novembro. - See more at:
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Membros
da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado
Federal em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa do Amapá promovem uma audiência pública no próximo dia 6 de
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Membros da
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal em
parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amapá
promovem uma audiência pública no próximo dia 6 de novembro, às 9h, para
discutir o Projeto de Lei (PL) 30 de 2015, que regulamenta a contratação de
trabalhos terceirizados. A reunião acontecerá no plenário da Alap e contará com
a presença de senadores membros da comissão, deputados estaduais e
representantes sindicais.
O relator do
projeto de lei que já foi aprovado pelos deputados federais e está em
tramitação no Senado, Paulo Paim (PT-RS), tem percorrido o Brasil, apresentando
as desvantagens para o trabalhador caso a norma seja aprovada.
“O PL da
terceirização retira direitos dos trabalhadores. O objetivo desse projeto é
terceirizar tudo e, está demonstrado com dados e números, que os servidores
terceirizados acabam recebendo 30% a menos que os demais. Cada 10 acidentes no
trabalhado, oito são em empresas terceirizadas; cada cinco mortes no trabalho,
quatro são de empresas terceirizadas”, afirmou o senador.
Segundo
Paim, a terceirização só beneficia os empresários que lucram 'em cima dos
trabalhadores'. "O meu objetivo é rejeitar o projeto como está e
apresentar outro exigindo que a regulamentação seja para ampliar o direito do
terceirizado e não retirar direitos de quem não é terceirizado e tem sua
carteira de trabalho assinada".
O presidente
da Comissão de Direitos Humanos da Alap, deputado Pedro da Lua (PSC), apoiou o
posicionamento do senador. “Esperamos que a bancada de senadores do estado
tenha o mesmo compromisso que nós temos com o trabalhador. Sabemos que é
necessário alguns setores fazerem a terceirização, mas terceirizar tudo como está
feito neste PL naturalmente vai prejudicar direitos conquistados que estão na
constituição e principalmente a CLT [Consolidações das Leis do Trabalho]”.
O projeto
foi aprovado na Câmara dos Deputados em abril deste ano e enviado para votação
no Senado. A norma regulamenta contratos de terceirização no mercado de
trabalho.
O projeto
tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e
representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a
contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a
contratada esteja focada em uma atividade específica.
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