quinta-feira, 5 de junho de 2014

Golpe nos professores: Aroldo Rabelo e PSOL são acusados de dar golpe pra tentar vencer eleição do Sinsepeap

A eleição do Sinsepeap vai parar na justiça. O caminho de não respeitar as urnas foi dado pela Comissão Eleitoral que é controlada por pessoas ligadas ao atual presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, filiado ao PSOL e que no partido é alinhado a corrente majoritária do senador Randolfe Rodrigues (candidato à presidência) e o prefeito Clécio Luis, que recentemente foi acusado pela direção municipal do Sinsepeap de dar um golpe nos professores.

Segundo denúncias de integrantes da chapa 21 "Democracia Unidade", que teve a maioria dos votos dos professores no último domingo, mas que a Comissão Eleitoral se nega a reconhecer,a manobra de impugnar vários membros da chapa sem ampla defesa e contraditório visa atender os interesses do grupo linha dura ligado ao PSOL que controla o sindicato a ferro e fogo.

O grupo ligado à Aroldo Rabelo que enfrenta amplo desgaste entre os professores por conta da má condução das greves do Sinsepeap nos últimos 3 anos, tenta agora reverter o quadro no "tapetão" e pra isso conta com o aval da Comissão Eleitoral, formada politicamente por pessoas indicadas por ele. 

Nos últimos anos, o PSOL junto com o PSTU, aparelhou o sindicato e o transformou numa verdadeira "correia de transmissão" dos interesses partidários e de lideranças políticas de ambos os partidos,  afundando a categoria  em crise e numa guerra insana contra o atual governo.

Segundo integrantes da chapa 21, apoiada pela CUT, a tropa de choque de Aroldo Rabelo e do PSOL, se negam a reconhecer a vitória nas urnas dos cutistas e desobedeceram uma liminar da justiça concedia pela juíza Maria Alaíde de Paula, que obriga a Comissão a contabilizar os votos do grupo liderado pela professora Kátia Cilene, mesmo que membros sejam impugnados já que o estatuto da entidade garantiria a substituição do membros que seriam impugnados.
Decisão liminar da juíza Maria Alaíde de Paula garante chapa 21 na disputa do pleito e contabilização de seus votos
Por telefone a candidata a presidenta da chapa 21, Kátia Cilene, disse que a manobra "é mais um golpe do PSOL e de Aroldo Rabelo na base e nos professores" que nas urnas e com abstenção histórica deixaram um recado ao "grupelho" sectário que usou o sindicato pra fazer política partidária e eleitoral em 2012 com objetivos claros de eleger Clécio Luis (PSOL) pro comanda da Prefeitura de Macapá.

Foi o mesmo grupo de Aroldo Rabelo com apoio descarado do PSOL que se negou a aceitar uma proposta histórica de 17% oferecido pelo governo estadual em 2012, afundando a categoria numa derrota histórica e com perdas salariais irreparáveis, denuncia o grupo que faz oposição a atual gestão.

Até mesmo a ata que deveria ser entregue na justiça hoje a tarde foi negada. Além disso, os mais de 1000 votos dados a chapa de Kátia Cilene não foram computados. A Comissão Eleitoral proclamou como vitoriosa a chapa que teria ficado em segundo lugar e que contou com o apoio do grupo de Aroldo Rabelo.

"A manobra desse grupo controlado pelo PSOL desobedece até mesmo uma liminar que ganhamos na justiça e eles se negam a contabilizar os nossos votos porque sabem que nas urnas e no voto eles não ganham", afirma a professora Kátia Cilene. A eleição que o PSOL tenta ganhar no tapetão impugnando seus principais adversários deve mesmo parar na justiça. Outras chapas prometem pedir a anulação completa na justiça.

Diante da crise instalada na eleição do Sinsepeap, o atual presidente Aroldo Rabelo que estaria pronto pra se licenciar da presidência, onde era cogitado pra disputar uma vaga de deputado federal, resolveu permanecer no cargo e desistir da corrida eleitoral com o objetivo claro de garantir legalidade e segurança no golpe perpetrado por seus aliados.

2 comentários:

Unknown disse...

O SR. AROLDO RABELO , NÃO QUER LARGAR A TÊTA .

Unknown disse...

O SR. AROLDO RABELO , NÃO QUER LARGAR A TÊTA .