sábado, 25 de junho de 2011

A greve dos professores e o desgaste político de Camilo Capiberibe


O novo governo enfrentou o primeiro desgaste depois de oito anos desastrosos do governo do PDT e uma meia dúzia de operações da Policia Federal no Estado que inclusive, vejam só, mandou para a Papuda em BSB um delegado da PF que então era indicado de Sarney na Secretaria de Segurança Pública do governo, além claro da companhia naquele presídio de outras figuras proeminente da política tucuju nos últimos anos.

É notório quando se verifica na literatura da ciência política que depois de gestões fraudulentas o Estado se enfraquece frente a uma gama de ações sociais que a população precisa. E mais, ao iniciar um governo literalmente antagônico de tudo que se praticou anteriormente, então será preciso cortar na própria carne com mudanças ditas azedas e doridas sendo, portanto, imprescindível e necessário para se colocar novamente a máquina estatal nos trilhos.

Sobre isto, o atual governador Camilo Capiberibe queimou em muito parte de sua musculatura política com a última greve dos docentes e profissionais de educação do Estado. Há o que se diz também no meio político que as mediadas drásticas tem de ser iniciadas logo no inicio do governo, porque do contrário não teria tempo para recuperar os efeitos colaterais de tal desgaste.

Sendo então notório o desgaste na seara educacional, logo poderá recuperar depois do Estado sanado e com as contas em dia proporcionar uma variabilidade de ações que fortaleça a categoria. Tempo para isso tem. É aguardar que nos próximos anos essas tão esperadas ações como capacitação dos profissionais, correção das progressões; atualizações das especializações, finalização do projeto professor conectado entre outras ações que amenizem a insastifaçao no meio educacional. Depois disto poderá vislumbrar recuperar as partes de um patrimônio político desgastado pela greve desses profissionais.

No mais ainda é cedo para se cobrar promessas do Governador, porque está apenas há seis meses a frente de uma batalha para recuperar o Estado que foi saqueado nesses últimos anos. Cobrar sim, mas depois de quatro anos de gestão. E que duras medidas devem ser compreendidas e que elas são necessárias neste momento de crise; é como diz governador, não se faz mudança sem contrariar grandes interesses. Afinal o Estado tem de está a satisfazer não apenas uma categoria, mas a população como um todo.

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