Camilo Capiberibe disse que vai lutar para que seja disponibilizado do BNDES R$ 11 milhões e a obra inicie, mas que o Estado também vai entrar com recurso
A maior dificuldade dos moradores de Cutias do Araguari começa a ser discutida com chances concretas de se tornar realidade. O governador Camilo Capiberibe esteve, nesta quarta-feira, 8, em Cutias, no PPA Participativo, que está em sua décima escuta popular, e ouviu dos moradores e autoridades do município que a Rodovia AP-70 é prioridade para o desenvolvimento da região.
Tendo como base da economia a pecuária e a pesca, e o Surf na Pororoca como principal atrativo turístico, em Cutias os moradores sabem que com a pavimentação, um novo rumo será dado à vida da cidade. A Rodovia AP-70 tem 123 km, inicia no Quilombo do Curiaú e segue até Cutias, passando por diversos distritos e comunidades. Ela foi pavimentada do Curiaú e até o Distrito de Santo Antônio.
Com cerca de 6 mil habitantes, o município é um viveiro natural, principalmente do pirarucu, mas também de outras espécies de peixes da Amazônia. O presidente da Colônia de Pescadores Z-13, Luiz Ferreira, conta que os 350 pescadores legalizados de Cutias sofrem com o atraso, por causa do acesso que dificulta o comércio de pescado.
“Os pescadores artesanais legalizados têm muitas dificuldades. Não pescamos o pirarucu, mas os clandestinos pescam e vendem muito por falta de fiscalização. Nós obedecemos às leis, no entanto, não temos gelo apropriado para aguentar a viagem da costa até aqui, porque a fábrica de gelo não foi pra frente e não temos uma estrada que facilite a venda em Macapá”, reclama Luiz.
Mesmo com os prejuízos por ter que vender peixes ainda na costa para evitar que estraguem na viagem por falta de refrigeração, Luiz Ferreira, nascido e criado em Cutias, diz que pretende ver a cidade se desenvolver antes de morrer. Aos 61 anos de idade, ele tem nove filhos, todos morando em Cutias do Araguari, e acredita que seus netos serão testemunhas dessa mudança. O caçula Luiz Júnior, 20 anos, fez o curso técnico na Escola Família Agrícola, em São Joaquim do Pacuí, passou no concurso do Rurap em 2009 e hoje trabalha no município como técnico em extensão rural. “Não pretendo sair daqui, mas quero acreditar que o governador vai dar a resposta que merecemos”, disse Júnior.
No município, onde os búfalos e pirarucus fazem parte da alimentação, são base da economia e estão no cotidiano das pessoas, o quilo do bacalhau da Amazônia pode ser encontrado ao preço de R$ 10,00, mais em conta que em Macapá, onde ele é vendido a R$ 20,00, o quilo. Na região, os pecuaristas criam búfalos, por se adaptarem mais à região alagada. Segundo o prefeito Paulo Albuquerque, o rebanho de Cutias é composto de aproximadamente 100 mil reses, porém na maioria está nas mãos de poucos grandes pecuaristas, mas que empregam muitos nativos.
O governador Camilo Capiberibe afirmou para autoridades e moradores que não é possível resolver os problemas de uma só vez, e explicou de que forma o Estado está trabalhando no município. “Este ano repassamos R$ 135 mil para a Prefeitura de Cutias pagar contrapartidas para garantir R$ 3,5 milhões de emendas federais para o município. Esses investimentos serão nas áreas de educação, infraestrutura e asfalto para o tapa-buracos.
Ele pediu ao secretário de Estado de Transporte, Sérgio La Roque, que faça um estudo para saber o valor da obra, mas garantiu que os 23 quilômetros que ligam o Distrito de São Joaquim do Pacuí a Cutias serão asfaltados. “Vou lutar para que seja disponibilizado do BNDES R$ 11 milhões e a obra inicie, mas o Estado também vai entrar com recurso”, afirmou Camilo Capiberibe.
O secretário La Roque confirmou a decisão do governador e disse que a parte mais burocrática está pronta, que é a licitação. “Agora dependemos da liberação dos recursos, o que nos empenharemos para garantir”, disse o secretário.
“Os pescadores artesanais legalizados têm muitas dificuldades. Não pescamos o pirarucu, mas os clandestinos pescam e vendem muito por falta de fiscalização. Nós obedecemos às leis, no entanto, não temos gelo apropriado para aguentar a viagem da costa até aqui, porque a fábrica de gelo não foi pra frente e não temos uma estrada que facilite a venda em Macapá”, reclama Luiz.
Mesmo com os prejuízos por ter que vender peixes ainda na costa para evitar que estraguem na viagem por falta de refrigeração, Luiz Ferreira, nascido e criado em Cutias, diz que pretende ver a cidade se desenvolver antes de morrer. Aos 61 anos de idade, ele tem nove filhos, todos morando em Cutias do Araguari, e acredita que seus netos serão testemunhas dessa mudança. O caçula Luiz Júnior, 20 anos, fez o curso técnico na Escola Família Agrícola, em São Joaquim do Pacuí, passou no concurso do Rurap em 2009 e hoje trabalha no município como técnico em extensão rural. “Não pretendo sair daqui, mas quero acreditar que o governador vai dar a resposta que merecemos”, disse Júnior.
No município, onde os búfalos e pirarucus fazem parte da alimentação, são base da economia e estão no cotidiano das pessoas, o quilo do bacalhau da Amazônia pode ser encontrado ao preço de R$ 10,00, mais em conta que em Macapá, onde ele é vendido a R$ 20,00, o quilo. Na região, os pecuaristas criam búfalos, por se adaptarem mais à região alagada. Segundo o prefeito Paulo Albuquerque, o rebanho de Cutias é composto de aproximadamente 100 mil reses, porém na maioria está nas mãos de poucos grandes pecuaristas, mas que empregam muitos nativos.
O governador Camilo Capiberibe afirmou para autoridades e moradores que não é possível resolver os problemas de uma só vez, e explicou de que forma o Estado está trabalhando no município. “Este ano repassamos R$ 135 mil para a Prefeitura de Cutias pagar contrapartidas para garantir R$ 3,5 milhões de emendas federais para o município. Esses investimentos serão nas áreas de educação, infraestrutura e asfalto para o tapa-buracos.
Ele pediu ao secretário de Estado de Transporte, Sérgio La Roque, que faça um estudo para saber o valor da obra, mas garantiu que os 23 quilômetros que ligam o Distrito de São Joaquim do Pacuí a Cutias serão asfaltados. “Vou lutar para que seja disponibilizado do BNDES R$ 11 milhões e a obra inicie, mas o Estado também vai entrar com recurso”, afirmou Camilo Capiberibe.
O secretário La Roque confirmou a decisão do governador e disse que a parte mais burocrática está pronta, que é a licitação. “Agora dependemos da liberação dos recursos, o que nos empenharemos para garantir”, disse o secretário.
Mariléia Maciel
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social
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