terça-feira, 11 de agosto de 2015

Crise na Saúde: Pedro Leite pede para sair após incineração de bebê na Maternidade

Diante da grave crise na saúde pública do Estado e do desgaste que o governo vem enfrentando o Promotor de Justiça, Pedro Leite, entregou nesta terça-feira (11) o cargo de Secretário de Estado da Saúde; Segundo informações Leite entregou a carta em caráter irrevogável, ao governador Waldez Góes, mas deve ser nomeado secretário adjunto da Secretaria de Relações Institucionais  
Amapá 247 - O secretário vinha sendo criticado pela grave crise na saúde público do Amapá, porém, na quinta-feira (6) a situação já complicada ficou pior ainda após o governo admitir que o corpo de um bebê foi cremado junto com lixo hospitalar no Hospital de Maternidade Mãe Luzia.
O secretário não participou da entrevista coletiva concedida pelo governo para falar sobre o caso. A referida entrevista foi concedida pelo secretário em exercício da saúde, Antônio Teles, que também é secretário de Planejamento, mas acaba de assumir interinamente a pasta da Saúde.
Nesta segunda-feira (10), parlamentares aliados ao governo na Assembleia Legislativa do Estado fizeram duras criticas à Pedro Leite. O deputado Pedro Da Lua (PSC) chegou a chamar o secretário de covarde, em razão dele não ter participado da coletivo sobre o caso do bebê.
A deputada Edina Auzier (PROS), disse que atos irresponsáveis e desumanos na saúde tem causado indignação. "Tudo que os deputados cobram de melhorias na Sesa, nada é feito" disse a parlamentar. Jaci Amanjás, outro aliado do governador Waldez Góes (PDT), chamou a atenção quanto os gatos sem fiscalizações. De acordo com o deputado, no município de Santana a empresa que fornece o oxigênio e a responsável pela medição e entrega a conta. Na maternidade Mãe Luzia dobrou o número do fornecimento de marmitex aos pacientes, mas o número de leitos continua o mesmo. Na rouparia o mesmo erro, o quilo da roupa lavada é R$ 4,80 centavos. O controle do peso é feito por funcionários da própria empresa que fornece o serviço. "Não a um controle e estamos pagando além do que é consumido", relatou o deputado.
Antes de Pedro Leite, ainda em maio, os dois secretários adjuntos da saúde, médicos Fernando  Nascimento e Joel Brito, também entregaram os cargos na referida pasta.
Ainda segundo informações, Renilda Costa é o nome mais cotado para assumir a Secretaria, no lugar de Pedro Leite.

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