terça-feira, 14 de julho de 2015

A "prostituição" política no PT de Macapá

Sem respeitar direção do PT e passando por cima de Joel e Dora, o presidente do PT de Macapá passa por cima do partido
Os petistas históricos e militantes já se perguntaram como a atual direção majoritária do PT toca os rumos do partido em Macapá? E a omissão do presidente estadual Joel Banha e de seu grupo que chega a ser gritante? 

A atual direção majoritária parece agir por meio do "cada um por si" e lava as mãos para o presidente do PT da capital que faz o que bem entende.

O presidente estadual do PT, Joel Banha, na avaliação de diversos dirigentes, estaria sendo no mínimo omisso ou conivente com a chamada "prostituição política" em curso no PT de Macapá, bancada pelo senhor Manoel Bacelar, presidente do Diretório Municipal da legenda, que tem colocado o "petismo" na mesma vala que outros partidos tradicionais e fisiológicos como o PMDB. 

É só olhar o carguismo e o fisiologismo do presidente municipal Manoel Bacelar na Prefeitura de Macapá. O mesmo entrou com "malas e cuias" no governo "Clécio Luis" sem nunca ter levado o debate ao partido. 

A desculpa de Bacelar e outros de colocarem a "carroça na frente dos bois" e de até mesmo desrespeitar as instâncias partidárias era porque o prefeito Clécio Luis estava com um pé dentro do PT. Até agora nenhum dirigente petista repudiou o atropelo de Bacelar e sua trupe fisiológica. 

Depois de meses, o que se viu foi uma farsa montada e a vergonha que alguns passaram, já que o próprio prefeito não pretende mais voltar para o PT, preferindo o oportunismo que aprendeu com outros políticos de direita e ao que tudo indica pode ir para o PSD de Kassab e Lucas Barreto.

Deve ser por isso, que o PT carece de uma liderança forte pra disputar cargos majoritários em Macapá, diferente de Santana onde existem quatro pré-candidatos e sobram nomes. É uma sinuca de bico, já que também existem filiados do PT ocupando cargos no governo de Waldez Góes (PDT), sem a prévia autorização da direção estadual.

Parece faltar coragem para que os dirigentes tomem uma decisão sobre os rumos da legenda, que há cada dia fica mais enfraquecida na capital. O mais indicado seria fazer oposição aos desmandos do prefeito Clécio na PMM e ao início do governo de Waldez Góes.

Mas parece que nem todo mundo tá disposto a fazer o sacrifício de ficar sem os ditos cargos nos quais estão pendurados. Enquanto isso, Joel e Dora perdem a maioria e a autoridade moral dentro do petismo, paulatinamente.

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