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Resolvi escrever essas linhas, diante da entrevista
da deputada Marcivânia Flexa (PT) no programa do radialista Cunha Lopes da 105.9 FM de Santana,
observando que ao falar da construção do PT pra 2016, a parlamentar se
mostrou abatida pela mesma doença infantil do petismo, o tal narcisismo,
a mesma doença que abateu Marta Suplicy e Randolfe Rodrigues.
A
deputada Marcivânia lançou o esposo candidato a prefeito numa clara
tentativa do partido ceder a sua chantagem política e emocional de fazer
o que quiser sem seguir o comando do
petismo local, revelando seu espírito egoísta em detrimento do coletivo,
demonstrando mágoas do passado e receio do partido, já que outras
estrelas do partido podem brilhar mais do que ela.
Na verdade Marcivânia nunca seguiu e não quer seguir orientação da direção do PT onde seu grupo é minoria, perdendo a eleição de presidente municipal para o vereador Richard Madureira com uma verdadeira goleada nas urnas do Processo de Eleições Diretas do PT em 2013.
As falas e o comportamento da deputada mostram que ela ainda não engoliu o choro da derrota para o vereador Richard Madureira na disputa pela presidência do partido e não admite seguir orientações que não sejam dos parentes e do esposo. Se ela quisesse seria a candidata a prefeita e bastava seguir a orientação da maioria esmagadora do partido como fez Nogueira em 2004 e 2008, mas projeto familiar e de poder empata. Mas Marcivânia nunca foi partidária e petista na prática, pois seu petismo não passa do discurso.
Marcivania sabe que pra ser candidata teria que seguir orientações do partido na campanha de 2016, diferente da eleição de 2012 onde só a família coordenou a campanha por meio do marido, irmãos e primos, que afundaram sua campanha sem ouvir a direção do partido, afastando a militância e caindo no abismo da derrota de uma candidata considerada eleita, onde parentes até dividiam os cargos e o poder na prefeitura antes mesmo do apito final.
A onda do "já ganhou" virou pesadelo do dia pra noite e até hoje a deputada não admite que foi a ambição de poder de um projeto familiar que a derrotou em 2012 ao mesmo tempo em que desprezou a militância petista e aliados como o ex-prefeito Nogueira e o ex-governador Camilo.
Marcivânia ao que tudo indica, pode seguir o mesmo caminho de ambos pra encerrar a sua carreira política que tá próxima do fim. Quem viver verá!
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