A Prefeitura Municipal de Santana (PMS), recebeu nos 13 primeiros dias de governo da nova gestão do prefeito Ofirney Sadala (PSDC), mais de 3,4 milhões em repasses federais e de recursos oriundos da chamada repatriação.
Entre os dias 1º e 13 de janeiro de 2017, Santana recebeu o valor de R$ 2.074.088,52 ( Dois milhões, setenta e quatro mil, oitenta e oito reais e cinquenta e dois centavos). Os valores são referentes aos repasses de FPM, Fundeb e de outros impostos, conforme consulta de extrato bancário junto ao Banco do Brasil.
A Prefeitura de
Santana ainda recebeu no último dia do mês de dezembro, o valor de R$
1.362.572 (Um milhão, trezentos e sessenta e dois mil, quinhentos e
setenta e dois reais) referentes aos recursos da repatriação, repassados
pelo governo federal.
Se
forem somados os repasses da repatriação com outros repasses como o FPM, Fundeb, os chamados recursos fundo a fundo,
o município de Santana já recebeu nos primeiros dias do governo Ofirney
Sadala, o montante de R$ 3.436.660,52 (três milhões, quatrocentos e
trinta e seis mil, seiscentos e sessenta reais e cinquenta e dois
centavos)
Sadala desconhece realidade
O prefeito Ofirney Sadala, alegou nesta quinta-feira, 12, durante a Assembleia Geral dos Servidores Municipais, que não sabe exatamente quanto tem em caixa para pagar os servidores que não receberam o mês de dezembro e estão com os salários atrasados.
Ofirney afirmou que não sabe quanto caiu nas contas do município porque sua equipe de governo ainda não teria acesso as senhas do Banco do Brasil, que autorizam o gestor a acompanhar os recursos da Prefeitura.
Pela municipal, o pagamento dos servidores deveria ser atualizado até o dia 05 de janeiro, o que já é responsabilidade do prefeito Ofirney Sadala, que tomou posse no último dia 1º. Mas Ofirney Sadala disse que não é obrigação sua pagar o mês de dezembro e afirmou que pretende pagar apenas o mês de janeiro.
A declaração feita pelo prefeito gerou vaias e protestos dos servidores durante a assembleia geral desta quinta-feira e o sindicato promete realizar paralisação e até mesmo greve, caso o novo gestor não atualize os salários atrasados, com recursos que já caíram na sua gestão.
Ou seja, a alegação do novo prefeito de que não sabe exatamente quanto tem de recursos em caixa para pagar os servidores, demonstra que a nova gestão está perdida e não sabe como agir diante dos repasses recebidos nos primeiros dias de governo.
Os dados dos repasses podem ser consultados nos links abaixo
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