Confiantes
na promessa do prefeito Clécio Luiz, os professores da rede pública municipal
aguardam para amanhã, 31, reajuste de 23% na data-base e mais 8% no salário,
que deveria ter sido incorporado nos meses de novembro de dezembro, o que não
ocorreu.
Se não
efetuar o pagamento, Clécio, que se elegeu com o apoio dos professores, deve
começar a ter mais um desgaste, desta vez, com o Sindicato dos Servidores Públicos
em Educação no Amapá (Sinsepeap). Membros da diretoria, já começam a se
movimentar nos bastidores, para uma reunião, na sexta-feira, 1º, caso, o
pagamento não seja efetuado de acordo com o que foi prometido.
Entenda o caso
O então
prefeito Roberto Góes que para não entrar em conflito com o Sindicato dos
Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), com o objetivo de
garantir sua reeleição, cedeu aos apelos da categoria, sem conseguir honrar o
que foi acordado entre as partes.
Durante
a campanha, Clécio também garantiu o piso do magistério. E já prevendo
problemas financeiros, o secretário de Finanças de Macapá, Paulo Sérgio Mendes,
procurou a imprensa, já no início de janeiro, para informar que pagar o
reajuste será algo complicado nesse momento.
Falou
das dívidas herdadas pela Prefeitura de Macapá e foi enfático ao afirmar que
esses reajustes negociados não foram pagos pela gestão anterior e que os 8% ainda
não foram incluídos no pagamento atrasado do mês de dezembro feito pela nova
gestão da PMM.
Mães de
alunos da rede pública municipal de ensino já temem que o Sinsepeap comece um
movimento de greve, uma vez que a situação enfrentada pelo município é
semelhante ao que o Estado viveu em 2011 e 2012, quando categoria entrou em
greve prejudicando o ano letivo das escolas estaduais, além de pais e alunos.
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