Após recusarem reajuste de 4% proposto pela Prefeitura de
Macapá, os professores entraram em greve. Nesta quinta-feira, 14, faz
trinta dias que os trabalhadores da educação municipal cruzaram os
braços para cobrarem do prefeito Clécio Luís (PSOL) o reajuste do piso
nacional, que este ano é de 13%.
“O reajuste oferecido pela prefeitura não cobriu nem a inflação deste
ano. A nossa intenção é manter o diálogo com o município porque, a cada
dia, a adesão ao movimento aumenta na greve, sendo uma das maiores
ocorridas em Macapá”, disse o vice-presidente da executiva municipal do
Sinsepeap, Ailton Costa.
Em entrevista ao “Diário do Amapá”, edição desta quinta, o prefeito
descartou totalmente a possibilidade de atender a reivindicação de 13,1%
de reajuste aos servidores da educação. “Lamentavelmente, eu não posso
aumentar essa proposta porque seria irresponsabilidade da minha parte
pelo fato de que quebraria completamente o município. Esse reajuste que
estamos oferecendo, por si só, se concedido, já não seria suportado pela
atual realidade econômica em que vivemos, com a queda da arrecadação
motivada pelo desemprego no setor privado e do FPM (Fundo de
Participação dos Municípios)”, alegou Clécio ao jornal.
Enquanto não há entendimento entre a prefeitura e o sindicato da categoria, professores e alunos continuam fora da sala de aula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário