quinta-feira, 14 de maio de 2015

O malogro de Clécio Luis: Greve da educação completa 30 dias

 
Após recusarem reajuste de 4% proposto pela Prefeitura de Macapá, os professores entraram em greve. Nesta quinta-feira, 14, faz trinta dias que os trabalhadores da educação municipal cruzaram os braços para cobrarem do prefeito Clécio Luís (PSOL) o reajuste do piso nacional, que este ano é de 13%.

“O reajuste oferecido pela prefeitura não cobriu nem a inflação deste ano. A nossa intenção é manter o diálogo com o município porque, a cada dia, a adesão ao movimento aumenta na greve, sendo uma das maiores ocorridas em Macapá”, disse o vice-presidente da executiva municipal do Sinsepeap, Ailton Costa.

Em entrevista ao “Diário do Amapá”, edição desta quinta, o prefeito descartou totalmente a possibilidade de atender a reivindicação de 13,1% de reajuste aos servidores da educação. “Lamentavelmente, eu não posso aumentar essa proposta porque seria irresponsabilidade da minha parte pelo fato de que quebraria completamente o município. Esse reajuste que estamos oferecendo, por si só, se concedido, já não seria suportado pela atual realidade econômica em que vivemos, com a queda da arrecadação motivada pelo desemprego no setor privado e do FPM (Fundo de Participação dos Municípios)”, alegou Clécio ao jornal.

Enquanto não há entendimento entre a prefeitura e o sindicato da categoria, professores e alunos continuam fora da sala de aula.

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