Depois de trair Camilo Capiberibe com quem foi aliada por quase quatro anos ao indicar pastas como a Secretaria de Turismo no governo até 2014.
Depois de trair Lucas Barreto (na época no PSD), que foi candidato ao
governo em 2014 no mesmo palanque de Davi Alcolumbre (DE). E depois de trair Dora
Nascimento na mesma eleição ao não apoiar a candidata do PT e andar abraçada com Lucas e Davi, não apoiando a senadora de Lula e do PT, partido onde era filiada e
se elegeu deputada federal.
E Finalmente, depois de trair Nogueira que a projetou
na vida pública e no PT, a hoje deputada, afiançando as eleições de 2008, 2010,
2012 e 2014, chegou a vez de Marcivânia trair Waldez Góes (PDT), de quem é
aliada desde o segundo turno das eleições de 2014.
Após tantas traições na sua curta carreita política
e a principal delas, que foi trair o seu genitor político, o ex-prefeito
Antônio Nogueira, que a ajudou nas suas últimas campanhas de 2010, 2012 e 2014,
chegou a hora da deputada Marcivânia trair Waldez Góes em mais uma etapa da sua
saga pelo poder.
Marcivânia é uma espécie de Marta Suplicy
no estilo maior da 'trairagem' política, e se for preciso trai qualquer aliado na
busca pelo poder e se junta aos seus maiores inimigos do passado como o senador
Randolfe Rodrigues, que em 2012, apoiou Robson Rocha para derrotá-la.
O mesmo senador que a deputada acusou de comungar com um golpe político para a direita vencer as eleições de 2012 e derrotar a sucessora de Nogueira e do PT naquelas eleições.
O mesmo senador que a deputada acusou de comungar com um golpe político para a direita vencer as eleições de 2012 e derrotar a sucessora de Nogueira e do PT naquelas eleições.
Mesmo que atualmente esteja aliada ao
governo Waldez Góes com “trocentos” cargos e contratos, a deputada ensaia
novamente uma aliança com o PSB, cujo partido chegou a afirmar que não
se aliava nunca mais, porque teriam virado as costas para ela e para Santana.
Marcivânia agora trai o povo e a confiança
dos eleitores santanenses quando brincou com o eleitor ao lançar candidaturas
como balões de ensaio, na saga para tentar viabilizar um nome da família na disputa pela Prefeitura de Santana nas eleições de 2016.
Primeiro Marcivânia, contrariando a vontade
da maioria do PT de Santana, se negou a ser a pré-candidata do partido ainda em
julho do ano passado e lançou seu esposo Odair Freitas como pré-candidato a
prefeito.
Ainda no PT em agosto de 2015, após a recusar de ser candidata, fez acordo com o partido e disse que aceitaria o resultado de
uma pesquisa de opinião pública por meio de um instituto, onde acataria o
resultado em uma disputa entre o esposo Odair Freitas, Isabel Nogueira e o
petista professor Aurino Gomes.
Marcivânia afirmara em coletiva de imprensa que era “mulher
de palavra” e que caso saísse vitoriosa gostaria de ver o PT unificado em torno
do esposo e caso fosse vencida na disputa por Isabel Nogueira, seria a primeira a ir pra rua apoiar a escolhida do PT, Isabel Nogueira, que deu uma lavagem em Odair Freitas na
preferência popular. Não foi dessa vez e nem será a primeira que ela deixou de cumprir a
sua palavra.
Com a derrota interna no PT, Marcivânia não
aceitou o resultado da pesquisa de opinião e da maioria esmagadora do PT que
decidiu referendar Isabel Nogueira como pré-candidata.
Depois de causar crise no PT, Marcivânia se
filiou ao PCdoB e lançou a irmã Clotilde Flexa, uma médica desconhecida politicamente
na cidade. A irmã também não emplacou, mesmo com todo o esforço e empenho
pessoal da deputada e do senador Randolfe Rodrigues (Rede).
A aliança com a Rede de Randolfe não
conseguiu emplacar a irmã Clotilde e Marcivânia também não conseguiu transferir
a pouca credibilidade política que ainda goza em Santana.
Mas por que Marcivânia não emplacou seu esposo
e sua irmã?
Não emplacou porque não é uma liderança que
transfere votos e por enfrentar um enorme desgaste juntos aos santanenses, já
que prometeu diversas coisas, como promessas de empregos a cabos eleitorais no governo estadual,
segundo ex-apoiadores, e não conseguiu cumprir.
Odair e Clotilde não emplacaram porque Marcivânia
perdeu credibilidade e não goza mais do prestígio junto ao eleitorado
santanense que se sente enganado e traídos pelos blefes e mentiras da deputada, que até
agora em 2 anos de mandato não conseguiu fazer nada por Santana e muito menos dizer a que veio.
Essa é a realidade que forçou Marcivânia em
seu último ato de desespero, para tentar sobreviver na política local, se lançar
candidata, justamente para tentar reverter o quadro eleitoral que não consegue
mais reverter, marcado pelo surgimento de novas lideranças sem o desgaste
institucional da deputada e que crescem a cada dia no conceito do eleitorado.
O principal medo de Marcivânia se ver no
crescimento da pré-candidata Isabel Nogueira (PT), principal candidatura de
esquerda da oposição. Isabel é irmã do ex-prefeito Nogueira, que junto com o PT lideraram a oposição oficial desde o primeiro dia de mandato do atual prefeito
Robson Rocha, e polarizam o debate sobre os desmandos na cidade ao fazerem o
comparativo de como estava Santana antes do caos ser instalado pelo atual
desgoverno e como está agora.
Isabel Nogueira cresceu em progressão
geométrica e isso é sentido nas ruas e no calor do debate junto ao eleitorado,
que se identifica e reconhece o legado do PT, agora representado pela socióloga
que vem engolindo como um tornado o voto de oposição do eleitorado de esquerda, que Marcivânia
achava que pertenceria somente a ela, mas que o cenário mostra que não existe
votos de cabresto no campo da oposição e dos eleitores, que são contra o atual
quadro devastador do município de Santana.
Não é somente Isabel Nogueira que incomoda
e forçou a tardia candidatura de Marcivânia. A deputada também foi engolida por
outras novas lideranças que também cresceram em suas pré-campanhas, tais como Ofirney
Sadala (PSDC), Zilma (DEM) e Elias Real (PRTB), revelando aos analistas
políticos de plantão que não vivenciam a política santanense que Marcivânia não
é o “bicho papão” que alguns acreditavam que fosse.
Esse é o cenário desolador que torna a última cartada de Marcivânia um ato de desespero, achando que os outros
pré-candidatos poderiam recuar para apoiá-la, além do eleitorado que poderia
mudar de opinião após já ter uma prévia do cenário e ter optado por Isabel Nogueira,
Ofirney, Zilma ou Elias.
Os estrategistas da deputada deram com a
cara na porta, quando na verdade os outros nomes da oposição já estão com suas
candidaturas consolidadas e alianças feitas, engolindo inclusive a maior parte
do tempo de TV e rádio, que vai fazer falta para a deputada justificar porque se calou diante
dos desmandos em Santana e os motivos de não ajudar o município com seu pífio
mandato de deputada federal.
A decisão tardia de Marcivânia pode colocar uma
'pá de cal' no seu futuro político, pois o povo não perdoa traidores e
principalmente quem trai a confiança do povo, ao brincar com o sentimento do eleitorado
santanense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário