Assembleia Geral dos Servidores de Santana deflagrou greve geral |
Em Assembleia Geral realizada na tarde desta quinta-feira, 10, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (SSMS), os servidores decidiram deflagrar greve geral por tempo indeterminado no município. O motivo da greve é a falta de diálogo com o governo municipal do prefeito Robson Rocha (PR) em relação a data-base da categoria.
A partir da próxima segunda-feira, 14, os servidores da Prefeitura Municipal de Santana (PMS) entram em estado de greve. A data-base que deveria ser anunciada em janeiro, de acordo com a lei municipal, ainda não foi discutida entre o sindicato que representa os servidores e o prefeito Robson Rocha.
Robson Rocha vem enfrentando problemas para pagar os servidores municipais desde o ano passado, quando deixou de efetuar o pagamento das férias e do décimo terceiro salário de parte do funcionalismo.
O caos financeiro na gestão municipal pode ser resultado do inchaço na folha pagamento com cargos comissionados e contratos administrativos, que em 2014 chegou ao aumento de 45% em pleno ano eleitoral.
O inchaço na folha de pagamento com cargos comissionados e contratos administrativos em ano eleitoral também foi alvo de denúncia do Ministério Público contra o prefeito Robson Rocha, que responde ação penal no TRE Amapá, onde é acusado de montar um suposto esquema criminoso para favorecer sua irmã, a deputada estadual Mira Rocha e aliados eleitorais.
Robson Rocha não respeita data-base dos Servidores Municipais |
A maioria dos servidores que devem engrossar a greve são da área da educação, que também colocou na pauta de reivindicações a cobrança da promessa de campanha feita nas eleições de 2012 pelo prefeito Robson Rocha de elevar o percentual da Regência de Classe dos Professores ao teto de 100%. A Regência de Classe é concedida aos professores que estão em sala de aula.
Atualmente o Regência de Classe é de 25%, sendo que Robson Rocha pegou o percentual em 15% e concedeu apenas 10% de reajuste nos três anos de mandato. Os servidores devem cobrar a promessa de elevar a Regência ao teto de 100%.
Outra pauta é o cumprimento do Piso Nacional dos Professores que foi definido em 2014 pelo Governo Federal e que o prefeito Robson Rocha não vem respeitando, assim como a data-base dos servidores.
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