Militantes e dirigentes do PSOL alinhados às correntes que fazem oposição grupo político de Randolfe e Clécio no Amapá, realizam um ato público neste sábado em Macapá, que está sendo chamado de refundação do PSOL. O evento contará com a presença do ex-deputado federal Babá, que integra a corrente CST e é um dos fundadores do PSOL.
O motivo do ato político seria o descontentamento de setores mais radicais da legenda com os rumos do partido no estado que desde 2012 vem realizando alianças espúrias com partidos da chamada direita como DEM, PSDB, PTB e PSDB.
Um dos motivos que teria sido o estopim da rebelião na base militante do PSOL seria o apoio declarado das principais lideranças que fazem campanha aberta ao candidato do DEM ao Senado, Davi Alcolumbre. Esta semana a imprensa divulgou uma gravação onde Maykon Magalhães, que é Secretário de Governo do prefeito Clécio Luis, orientava cargos da prefeitura para fazerem campanha ao candidato do DEM ao Senado.
Mas o episódio envolvendo um membro do primeiro escalão de Clécio Luis não é o primeiro caso de acordo espúrio. O senador Randolfe Rodrigues é o mandatário do partido que tem se comportado mais à direita dentro do PSOL.
O senador não apoia os candidatos da Frente Popular que o PSOL faz parte e nos bastidores apoia Davi Alcolumbre e estaria direcionando voto ao seu amigo Lucas Barreto, além da fazer declarações na imprensa nacional de que vai apoiar Marina Silva para presidência da República. A ex-senadora Marina defende a pauta dos banqueiros com a proposta de autonomia do Banco Central e se posicionou contra os direitos civis de gays após ser pressionada pelo pastor Silas Malafaia, ferrenho opositor da luta dos gays no país.
Os militantes lançaram um manifesto que já é assinado por dezenas de militantes e no texto denunciam o que consideram erros políticos graves dentro do PSOL Amapá.
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