terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Augusto Oliveira na clandestinidade e o autoritarismo do PSOL

O professor universitário, Augusto Oliveira, um dos intelectuais mais influentes da esquerda no Amapá, vive dias de inferno astral e um verdadeiro exílio político por conta de seu afastamento autoritário da vida partidária no PSOL.

Augusto Oliveira que possui diversos livros publicados, é um dos nomes da academia no Amapá e não pode mais participar da sua vida partidária como militante do PSOL, desde que foi afastado sumariamente por conta de uma articulação do grupo majoritário do PSOL, comandado pelo senador Randolfe Rodrigues.
 
O mesmo não ocorreu com Randolfe Rodrigues que mesmo descumprindo uma orientação nacional do PSOL que proibiu aliança com o PTB, subiu junto com o vereador Clécio Oliveira no palanque de Lucas Barreto (PTB), candidato que foi apontado como um dos Atos Secretos de Sarney (Luiz Cantuária Barreto) e foi apoiado pelo grande empresariado amapaense.

Randolfe Rodrigues como todos sabem, apoiou o petebista para o cargo de governador nas eleições de 2010. Já Augusto Oliveira declarou apoiou ao PSB que comandava junto com o PT a Frente Popular e que saiu vitoriosa em 2010. 

Como os leitores do blog observaram. Apesar das supostas infrações disciplinares dos dois ensolarados, as sanções não foram as mesmas.

Foram dois pesos e duas medidas tomadas pela Direção Estadual do PSOL controlada pela corrente de Randolfe Rodrigues (APS) e pela Direção Nacional do PSOL. 

Augusto teve os direitos políticos de ser militante do PSOL cassado por conta de uma manobra autoritária comandada pelo grupo de Randolfe Rodrigues e Clécio Oliveira, segundo afirmam pessoas do partido.

A intenção do grupo majoritário do PSOL era expulsar Augusto Oliveira e alguns dissidentes do partido. O tiro saiu pela culatra. Mas Oliveira continua na clandestinidade

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